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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 18:22

Ibovespa sobe 1,55% com tom positivo nos cenários interno e externo

Agência Estado
O mercado brasileiro de ações retomou a trajetória de alta nesta terça-feira (10), incentivado por um conjunto de influências positivas. Segundo analistas do mercado, os investidores seguiram otimistas com a perspectiva de recuperação da economia brasileira, ao mesmo tempo em que constatam que o horizonte político não apresenta grandes riscos. A esse cenário benigno se somou um ambiente internacional essencialmente positivo, com altas dos preços do petróleo e das bolsas de Nova Iorque. Assim, o Índice Bovespa terminou o dia em 76.897,20 pontos, em alta de 1,55%.
O mercado brasileiro de ações retomou a trajetória de alta nesta terça-feira (10), incentivado por um conjunto de influências positivas. Segundo analistas do mercado, os investidores seguiram otimistas com a perspectiva de recuperação da economia brasileira, ao mesmo tempo em que constatam que o horizonte político não apresenta grandes riscos. A esse cenário benigno se somou um ambiente internacional essencialmente positivo, com altas dos preços do petróleo e das bolsas de Nova Iorque. Assim, o Índice Bovespa terminou o dia em 76.897,20 pontos, em alta de 1,55%.
A alta do dia foi puxada principalmente pelas ações do setor financeiro e da Petrobras. A alta expressiva dos preços do petróleo nos mercados futuros de Londres e Nova Iorque foi um importante motor para os ganhos da petroleira, que somaram 1,46% (ON) e 1,89% (PN). Os papéis dos bancos ganharam maior impulso à tarde, ainda de carona no maior otimismo com o cenário doméstico e a sinalização das análises gráficas de que o Ibovespa está a caminho dos 80 mil pontos. As units do Santander subiram 3,81%. Itaú Unibanco PN avançou 2,49% e Bradesco PN, 2,12%.
Um dos principais eventos do dia, a leitura do relatório da denúncia contra o presidente Michel Temer ficou em segundo plano para o mercado de ações, que já contava com um tom governista por parte do relator da matéria, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). O assunto foi considerado neutro para os negócios.
A notícia de que os líderes governistas articulam uma reforma da Previdência mínima também teve leitura positiva, embora o mercado ainda mostre ceticismo em relação a qualquer avanço do governo nesse sentido. Segundo informou o jornal "O Estado de S. Paulo", a intenção dos governistas é colocar uma reforma "light" em votação no plenário da Câmara em novembro, após a análise da denúncia contra Temer.
"O mercado não espera nenhuma reforma da Previdência agora. Se o governo aprovar uma reforma enxuta, que altere a idade mínima, por exemplo, o mercado tende a reagir positivamente. Isso porque não há qualquer precificação de reforma na bolsa", disse Vladimir Pinto, gestor de renda variável da Grand Prix Asset.
Para Marco Saravalle, analista da XP Investimentos, a terça-feira não chegou a ser de grandes destaques. Ele afirma que a confiança do mercado tem sido diariamente alimentada por indicadores econômicos que ficam dentro ou acima do esperado.
"As casas vêm promovendo sucessivas revisões para crescimento da economia e redução de juros, dados que se confirmam semanalmente no boletim Focus (do Banco Central). Nesse cenário, o mercado vem relativizando o cenário político", disse o profissional da XP.
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