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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 15:14

Exportações da indústria gaúcha recuam no trimestre e têm nível mais baixo desde 2006

Intenção de investir nas fábricas cresceu de 52,1 para 54,1 pontos

Intenção de investir nas fábricas cresceu de 52,1 para 54,1 pontos


LIONEL BONAVENTURE/AFP/JC
As exportações da indústria de transformação fecharam o terceiro trimestre em baixa no Rio Grande do Sul, completando quatro anos consecutivos de perdas nessa base de comparação. Em 2017, nos meses de julho a setembro, as vendas externas do setor somaram US$ 3,22 bilhões, o que representa uma queda de 0,3% e o nível mais baixo para o período desde 2006. 
As exportações da indústria de transformação fecharam o terceiro trimestre em baixa no Rio Grande do Sul, completando quatro anos consecutivos de perdas nessa base de comparação. Em 2017, nos meses de julho a setembro, as vendas externas do setor somaram US$ 3,22 bilhões, o que representa uma queda de 0,3% e o nível mais baixo para o período desde 2006. 
De acordo com o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Ribeiro, os números são alarmantes. “Após um início promissor em 2017, estamos observando o aprofundamento de perdas que comprometem ainda mais a capacidade das empresas exportadoras em contratar e se manter competitivas globalmente”, diz ele. Ainda assim, o setor secundário representou no período 65,2% de tudo o que foi negociado pelo Estado. 
Conforme a Fiergs, o crescimento em 53,7% da procura da Argentina por produtos gaúchos impediu uma queda ainda maior nas exportações. Os setores que exerceram os principais impactos positivos para a indústria gaúcha foram Veículos automotores, reboques e carrocerias (38,9%), Químicos (14,6%) e Materiais elétricos (112,5%). Contribuíram de forma mais negativa Alimentos (-17,3%), Celulose e papel (-30,8%) e Máquinas e equipamentos (-16,2%).
Na contramão da indústria, as exportações totais do Rio Grande do Sul somaram US$ 4,94 bilhões entre julho e setembro, o que representa avanço de 3,3% em relação ao mesmo período de 2016. Essa alta foi determinada pelo grupo das commodities, a partir do incremento de 10,9%, totalizando US$ 1,68 bilhão. Já as importações no trimestre alcançaram US$ 2,56 bilhões, alta de 18,7% se comparada com o mesmo período do ano anterior.
No acumulado do ano até setembro, as vendas externas do Rio Grande do Sul acumulam US$ 13,2 bilhões, alta de 6,1% em relação ao mesmo período de 2016. As commodities e os produtos da indústria aumentaram as vendas em 10,7% (total de US$ 4,1 bilhões) e 4,1% (somando US$ 9,1 bilhões), respectivamente. A China seguiu como o principal comprador do Estado, seguida da Argentina e dos Estados Unidos. 
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