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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2017 às 14:10

Bolsas da Europa fecham em alta; investidores digerem Catalunha e dado alemão

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta segunda-feira, 9, com os investidores digerindo notícias relacionadas à tensão política na Espanha e apoiados por dados fortes da economia da Alemanha. Apenas a praça londrina destoou das demais, ao ser pressionada pela libra mais forte. O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em alta de 0,16% (+0,62 ponto), aos 390,09 pontos.
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta segunda-feira, 9, com os investidores digerindo notícias relacionadas à tensão política na Espanha e apoiados por dados fortes da economia da Alemanha. Apenas a praça londrina destoou das demais, ao ser pressionada pela libra mais forte. O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em alta de 0,16% (+0,62 ponto), aos 390,09 pontos.
Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 voltou a se destacar, ao fechar em alta de 0,50%, aos 10.236,00 pontos, tendo alcançado, no intraday, o maior nível desde 2 de outubro, de acordo com dados da FactSet.
O movimento ocorreu depois que centenas de milhares de pessoas se reuniram, no domingo, para protestar contra o empenho secessionista da Catalunha. A manifestação foi organizada pela Sociedade Civil Catalã, um grupo anti-separatista. "As manifestações nos mostraram que há dois lados na situação Catalã", disse o analista David Madden, da CMC Markets UK, em nota a clientes.
Entre os destaques do índices, estiveram as ações do Banco de Sabadell (+0,90%) e do CaixaBank (+1,40%), na sequência de terem anunciado, na semana passada, que irão deslocar suas sedes para outras regiões espanholas, saindo da Catalunha. O plebiscito de independência da região foi considerado ilegal pelo primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy. O presidente regional catalão, Carles Puigdemont, no entanto, afirmou que irá declarar independência ainda esta semana.
Na Alemanha, a produção industrial teve um salto de 2,6% em agosto na comparação com o mês anterior, no cálculo com ajustes sazonais, de acordo com dados publicados pela agência de estatísticas do país, a Destatis. O resultado surpreendeu analistas, que previam alta menor, de 0,9%.
Para a economista-chefe para Europa da Capital Economics, Jennifer McKeown, o resultado sugere que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no terceiro trimestre "está em progresso para se expandir a um ritmo similar ao visto no primeiro semestre". "A perspectiva mais adiante também é positiva, com a demanda doméstica apoiada pelo baixo desemprego e pela política monetária frouxa."
O dado bastante acima do esperado sustentou a alta de 0,16% do índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, que fechou aos 12.976,40 pontos.
No Reino Unido, os investidores continuaram focados na política, com a libra tendo leves ganhos em relação ao dólar e ao euro, após a primeira-ministra britânica, Theresa May, ter demonstrado força no fim de semana, após relatos de que ela planeja uma reestruturação ministerial, possivelmente demitindo o ministro de Relações Exteriores, Boris Johnson.
"A tentativa de demonstração de unidade no gabinete parece ter, ao menos por enquanto, eliminado os questionamentos sobre a liderança de May. Isso pode ajudar a aliviar a pressão sobre a libra", disseram estrategistas do ING em nota a clientes. Com isso, o índice FTSE-100 destoou dos demais e fechou no vermelho, em baixa de 0,20%, aos 7.507,89 pontos.
Na França, os bônus do governo, conhecidos como OATs, foram negociados de forma firme nesta segunda-feira, após a agência de classificação de risco S&P Global ter reafirmado o rating do país em AA, com perspectiva estável.
A agência disse esperar que o governo do presidente Emmanuel Macron prossiga com reformas progressistas de consolidação orçamentária e aumento do crescimento, modificando, por exemplo, o mercado de trabalho. Investidores procuraram comprar os títulos franceses, com o juro do OAT de 10 anos caindo de 0,735% na sexta-feira para 0,721% nesta segunda-feira, com o spread alemão-francês recuando para 27,4 pontos-base.
Além disso, o Banco da França divulgou um levantamento afirmando que o crescimento econômico do país no terceiro trimestre deve manter o ritmo estabelecido no primeiro semestre do ano, com a segunda maior economia da zona do euro registrando um crescimento de 0,5% entre julho e setembro.
A sondagem foi feita levando em consideração indicadores de atividade de negócios, a produção industrial e o "crescimento robusto" do setor de serviços e do de construção. Tendo essas notícias como pano de fundo, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,11%, aos 5.365,83 pontos. Já na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 subiu 0,30%, aos 5.411,50 pontos.
Na Turquia, o índice BIST 100, da Bolsa de Istambul, tombou 2,73%, aos 101.298,00 pontos, após os EUA suspenderem os serviços de visto não relacionados a imigração a partir de suas instalações diplomáticas na Turquia. O movimento de Washington ocorre após a prisão de um funcionário do consulado americano em solo turco.
A embaixada dos EUA em Ancara afirmou, em um comunicado, que os eventos recentes forçaram o país a "reavaliar o compromisso do governo da Turquia com a segurança das instalações dos EUA e de seus funcionários". Em um comunicado quase idêntico, a embaixada turca em Washington fez movimento semelhante. Em 2016, a embaixada dos EUA em Ancara e o consulado em Istambul emitiram 113.240 vistos de não-imigrantes e 4.834 vistos de imigrantes. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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