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Economia

- Publicada em 08 de Outubro de 2017 às 01:08

Servidores da Procergs completam primeira semana de greve

Funcionários da Procergs mantêm piquetes em frente à sede da empresa em Porto Alegre

Funcionários da Procergs mantêm piquetes em frente à sede da empresa em Porto Alegre


Raquel Casiraghi/Procergs/Divulgação/JC
Na onda de greve que atinge a estrutura do governo estadual e da prefeitura de Porto Alegre, mais um movimento entrou em cena esta semana. Os funcionários da Procergs, estatal de processamento de dados do Estado, entraram nesta sexta-feira (6) no quarto dia de paralisação. O movimento, segundo o Sindicato de Processamento de Dados do RS (Sindppd), a adesão chega a 80%. A direção da estatal fala em 45%.
Na onda de greve que atinge a estrutura do governo estadual e da prefeitura de Porto Alegre, mais um movimento entrou em cena esta semana. Os funcionários da Procergs, estatal de processamento de dados do Estado, entraram nesta sexta-feira (6) no quarto dia de paralisação. O movimento, segundo o Sindicato de Processamento de Dados do RS (Sindppd), a adesão chega a 80%. A direção da estatal fala em 45%.
Os dois polos garantem que serviços instalados e que são mantidos no ar pela Próceres estão funcionando normalmente, o que inclui desde sistema de registro de ocorrências policiais, óbitos, 190 da Brigada Militar, acesso a medicamentos e olha de salários. A empresa tem pouco mais de mil empregados ativos.
A greve foi aprovada em assembleia na segunda-feira (2), após a categoria recusar a oferta de reajuste de 3,6% nos salários, que seriam aplicados de forma retroativa a 1 de julho, que é a data-base do setor. O diretor do sindicato, Ormar da Rosa, diz que a reivindicação é de 7,21%, que soma 2,56% de reposição de 12 meses até julho e 4,53% de correção que não foi repassada na campanha passada. A proposta não prevê aumento real, e a pressão é para que a empresa insira no acordo o que ficou para trás.
"Ficou a promessa de negociar o que não foi pago até agora. O governo foi para a mesa e diz que não reconhece", diz Ormar. O Sindppd reage ainda a respeito da intenção da empresa de querer retirar 24 cláusulas do acordo atual, entre elas a do auxílio farmácia de R$ 250,00 pago a quem tem salário até R$ 3 mil, do horário para mulheres se afastarem para amamentar em casos de licença abaixo de seis meses e de instalação de processo administrativo nas demissões.   
A direção da estatal alega que o limite de correção e outras concessões é o da capacidade financeira do próprio Estado. Além disso, o diretor-técnico, Sérgio Dalanhol, diz que não há previsão de nova reunião e que a linha da negociação é ajustar acordos aos que existem em outras estatais. Dalanhol compara com Companhia Estadual de Energia Elétrica (Ceee) e Corsan, mesmo que tenham perfis de operação e fonte de receitas bem diferentes. A Procergs depende quase que 100% de serviços prestados ao Estado.
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