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Economia

- Publicada em 06 de Outubro de 2017 às 08:07

Petróleo recua com possível realização e de olho em tempestade tropical

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã, mantendo a tendência verificada de madrugada, aparentemente influenciados por realização de lucros após subirem 1,6% a 2,5% na sessão anterior. Investidores estão atentos a possíveis efeitos da tempestade tropical Nate na infraestrutura petrolífera da costa do Golfo dos EUA.
Os futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã, mantendo a tendência verificada de madrugada, aparentemente influenciados por realização de lucros após subirem 1,6% a 2,5% na sessão anterior. Investidores estão atentos a possíveis efeitos da tempestade tropical Nate na infraestrutura petrolífera da costa do Golfo dos EUA.
Às 7h47min (de Brasília), o petróleo tipo Brent para dezembro caía 0,44% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 56,75 por barril, enquanto o WTI para novembro recuava 0,96% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 50,30 por barril.
"À medida que nos encaminhamos para o fim de semana, o mercado está focando as implicações da tempestade tropical Nate e quão grandes poderão ser eventuais interrupções" da produção de petróleo e de operações de refino, comentou Richard Mallinson, analista da consultoria Energy Aspects.
Como ocorreu com o furacão Harvey em agosto, a "tendência é que haja fechamento de refinarias, o que é provavelmente mais positivo para os preços de produtos e provavelmente um pouco negativo para os preços do petróleo", ponderou Mallinson.
A expectativa é que a tempestade, que se formou na América Central, ganhe força e se transforme num furacão, numa potencial ameaça ao Golfo neste fim de semana, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Ontem, o petróleo subiu pela primeira vez em quatro sessões, na esteira de uma reunião entre o rei saudita, Salman, e o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou. Os dois líderes discutiram estender a participação da Rússia numa coalizão liderada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que tem reduzido a oferta global da commodity em quase 2% este ano, embora não tenham chegado a nenhum acordo.
Seguindo pacto fechado no fim do ano passado e renovado em maio, Opep e dez países de fora do cartel têm buscado cortar sua produção combinada em 1,8 milhão de barris por dia desde janeiro. O acordo vigora até março de 2018, mas há rumores de que poderá ser prorrogado até o fim do ano que vem.
Também no radar estão as consequências de um recente plebiscito sobre a independência da região iraquiana do Curdistão, que poderá levar ao bloqueio de cerca de 500 mil barris por dia em exportações de petróleo curdo.
Há expectativa também para uma decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, na próxima semana sobre a certificação ou não do cumprimento pelo Irã do acordo nuclear com potências mundiais. O Irã é integrante da Opep e grande produtor de petróleo no Oriente Médio.
Também na semana que vem, estão previstos relatórios mensais da Opep e da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre o mercado de petróleo.
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