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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2017 às 19:05

Itaú eleva projeção de alta do PIB de 2018 para 3%

O PIB deve registrar crescimento de 3% em 2018, de acordo com o Itaú Unibanco. A estimativa anterior era alta de 2,7%. O relatório "Revisão de Cenário - Brasil", assinado pelo economista-chefe Mario Mesquita, argumenta que a revisão leva em consideração o novo cenário traçado pelo banco para a política monetária. Na nova expectativa do Itaú Unibanco, a Selic no fim do ciclo de baixa deve ir a 6,5%, e não mais atingir 7%. Esse nível de 6,5%, conforme o banco, deve ser atingido em fevereiro.
O PIB deve registrar crescimento de 3% em 2018, de acordo com o Itaú Unibanco. A estimativa anterior era alta de 2,7%. O relatório "Revisão de Cenário - Brasil", assinado pelo economista-chefe Mario Mesquita, argumenta que a revisão leva em consideração o novo cenário traçado pelo banco para a política monetária. Na nova expectativa do Itaú Unibanco, a Selic no fim do ciclo de baixa deve ir a 6,5%, e não mais atingir 7%. Esse nível de 6,5%, conforme o banco, deve ser atingido em fevereiro.
Para o PIB em 2017, contudo, a expectativa foi mantida em alta de 0,8%. Nos cálculos do banco, o PIB do terceiro trimestre deve ter crescimento modesto de 0,1% na comparação com o segundo trimestre, quando subiu 0,2%. Essa taxa, conforme o banco, pode ser revisada pelo IBGE para cima, devendo alcançar 0,6%.
O Itaú Unibanco ressalta que a recuperação gradual da economia está melhorando o mercado de emprego formal, citando a criação de 35,4 mil vagas com carteira assinada em agosto. Em cálculos dessazonalizados, a média móvel está próxima de zero e segue em melhora gradual desde o segundo trimestre de 2016, conforme o banco. Segundo a instituição, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) vai na mesma direção.
Com expectativa de PIB maior em 2018, o Itaú Unibanco espera 12% para a taxa de desemprego no fim do ano que vem é de 12%. A anterior era de 12,2%, já dessazonalizada. "Avaliamos que o recuo do desemprego contará com uma contribuição cada vez maior do emprego formal", estima.
O banco revisou a projeção para a taxa de câmbio no fim deste ano para R$ 3,25, na comparação com a anterior que era de R$ 3,35. No curto prazo, espera uma depreciação menos intensa do real em razão da boa perspectiva acerca do andamento da agenda de reformas microeconômicas e suas consequências sobre os fluxos de capital. Segundo o banco, a demanda de investidores estrangeiros por ativos brasileiros ficou evidente no leilão de quatro hidrelétricas e na 14ª Rodada de Licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural no fim de setembro.
Para 2018, a instituição mantém a projeção de taxa de câmbio em R$ 3,50, tendo em vista os cenários internacional e doméstico. Na visão do Itaú, o quadro externo deve se manter relativamente benigno para ativos de risco, mas os aumentos de juros nos EUA (ainda que graduais) e a retirada de estímulos monetários nos países avançados justificam uma taxa de câmbio mais depreciada.
 
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