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Indústria

- Publicada em 05 de Outubro de 2017 às 23:00

Mercopar difunde conceitos da Indústria 4.0

Até esta sexta-feira, mostra da Serra gaúcha vai gerar oportunidades para empresários e visitantes

Até esta sexta-feira, mostra da Serra gaúcha vai gerar oportunidades para empresários e visitantes


/EDUARDO ROCHA/DIVULGAÇÃO/JC
Os conceitos da Indústria 4.0 estão presentes de forma bastante sólida, não apenas em palestras e discursos, mas em boa parte dos estandes da Mercopar, feira de subcontratação e inovação industrial, que se encerra nesta sexta-feira, em Caxias do Sul. Na abertura, terça-feira, o diretor técnico do Sebrae-RS, Ayrton Pinto Ramos, destacou que a feira reflete a capacidade do segmento metalmecânico, os avanços e a qualidade da indústria, além de funcionar como termômetro para o mercado. "O cenário atual recomenda estar atento a toda e qualquer oportunidade de negócio. Neste contexto, a Mercopar se enquadra como um evento apropriado, tanto para expositores como para visitantes", afirmou.
Os conceitos da Indústria 4.0 estão presentes de forma bastante sólida, não apenas em palestras e discursos, mas em boa parte dos estandes da Mercopar, feira de subcontratação e inovação industrial, que se encerra nesta sexta-feira, em Caxias do Sul. Na abertura, terça-feira, o diretor técnico do Sebrae-RS, Ayrton Pinto Ramos, destacou que a feira reflete a capacidade do segmento metalmecânico, os avanços e a qualidade da indústria, além de funcionar como termômetro para o mercado. "O cenário atual recomenda estar atento a toda e qualquer oportunidade de negócio. Neste contexto, a Mercopar se enquadra como um evento apropriado, tanto para expositores como para visitantes", afirmou.
Também na terça-feira, o gerente da filial Porto Alegre das Indústrias Romi, Cristiano Rodrigues de Fraga, assinalou não ser verdadeira a informação de que a Indústria 4.0 diminui postos de trabalho. "As funções se modificam e são criados outros postos, em outros setores", disse. No mesmo encontro, o engenheiro da Sandvik do Brasi, Silvio Bauco, observou que a indústria já passou por várias revoluções ao longo do tempo. "A melhoria nos processos serve, principalmente, para qualificar produtos e reduzir custos. Até 2020 se espera 4 bilhões de pessoas conectadas, mais de 25 milhões de aplicativos, 50 bilhões de objetos conectados e 50 trilhões de gigabytes de informações", ressaltou.
Dentre os mais de 200 expositores participantes da Mercopar, que espera receber 15 mil visitantes, vários apresentam produtos e tecnologias com foco na Indústria 4.0. A Sumig, de Caxias do Sul, lança células robotizadas para soldagem. "É uma célula inteligente e preparada para a Indústria 4.0. Com acesso pela internet, permite o gerenciamento completo das informações, análise de dados da soldagem, gerenciamento da célula e acesso remoto", explica Diego Susin, coordenador de marketing. Produtos inovadores desenvolvidos no Brasil já estão sendo levados para os Estados Unidos, onde a empresa abriu filial no ano passado.
A Mectrol, de São Paulo, e com várias unidades pelo Brasil, incluindo Porto Alegre, trabalha há algum tempo com a linguagem 4.0. A novidade, desta vez, são as guias lineares, que aumentam a movimentação, proteção e durabilidade das máquinas de comando numérico computorizado e seus dispositivos. Segundo Marcelo Pinto, executivo de vendas, este investimento vem da necessidade de que as tarefas sejam realizadas com a maior perfeição possível e com o menor custo.
A Powermig, de Caxias do Sul, lança a primeira célula robotizada de carga e descarga de torno autoflexível. De acordo com o diretor, Juarez Fochesatto, a célula, além de trabalhar em vários tornos, pode atuar sozinha, reduzindo o custo do operador. A Mazak, empresa japonesa, com filial em Caxias do Sul, lança uma linha de equipamentos com tecnologia Smooth, voltada à Indústria 4.0. Para o gerente regional de vendas, Junior Bueno, a novidade auxilia em todos os setores das empresas, na coleta e análises de dados, com as máquinas on-line fazendo uma conexão entre o chão da fábrica e o escritório, ajudando na gestão de todos os setores.
 

Ânimo é considerado muito melhor

Ainda que os números sobre negócios e visitantes somente sejam divulgados nesta sexta-feira, o diretor técnico do Sebrae-RS, Ayrton Pinto Ramos, antecipa que nos contatos feitos com expositores é visível, de forma geral, que o ânimo é muito bom. Destacou que o sentimento é de reação neste segundo semestre. Na edição passada, a estimativa foi de negócios foi na ordem de R$ 45 milhões.
Outra constatação do diretor técnico é a mudança no perfil do visitante, agora mais qualificado. Isto, segundo Ayrton Ramos, torna o nível da negociação mais atrativo. "Expositores têm relatado que os contatos estão demandando várias horas de conversa. Nestes casos não é apenas uma máquina que está se negociando, é um projeto", enfatizou. A maioria dos visitantes tem origem nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para São Paulo.

Startups são desafiadas por multinacionais

Salão da Inovação busca soluções e a promoção de novos negócios

Salão da Inovação busca soluções e a promoção de novos negócios


/EDUARDO ROCHA/DIVULGAÇÃO/JC
Os problemas enfrentados por gigantes mundiais do meio industrial e as soluções desenvolvidas pelas startups se encontram na 26ª edição da Mercopar. O Salão da Inovação se dedica a promover a busca por estas soluções, e o consequente fechamento de negócios, no Campeonato de Inovação. São problemas reais vivenciados cotidianamente por duas grandes empresas. "É um conceito de inovação aberta, em que os problemas são discutidos e resolvidos externamente, reduzindo custos e agilizando soluções", explica Gustavo Moreira, técnico da Gerência de Inovação Mercado e Serviços Financeiros do Sebrae-RS.
Com 8,5 milhões de veículos vendidos em 2015, a parceria Nissan/Renault é uma das proponentes dos desafios. A busca é por soluções em diferentes áreas, como administrativo e finanças, marketing e vendas, industrial e planejamento. Líder nos mercados de cimento de Portugal, Argentina, Moçambique e Cabo Verde, vice-líder nos mercados brasileiro e paraguaio, além de ter relevante atuação na África do Sul e no Egito, a InterCement é outra gigante mundial que participa do Campeonato de Inovação. O desafio proposto pela empresa é o desenvolvimento de um modelo de almoxarifado no sistema de autoatendimento.
Nesta sexta-feira serão realizadas rodadas de negócios tecnológicos. Além das empresas que participam do Campeonato de Inovação, as rodadas voltadas às startups terão ainda a presença da Grendene, de Farroupilha. "Além de promover a inovação e a troca de conhecimento, o objetivo aqui é gerar novos negócios e parcerias entre essas grandes empresas e as startups previamente selecionadas", reforça Moreira.