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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2017 às 18:33

Devolução de R$ 130 bilhões ao Tesouro em 2018 é improvável, diz Bndes

O presidente do Bndes, Paulo Rabello de Castro, indicou ontem que a antecipação dos R$ 130 bilhões de recursos requeridos pelo governo em 2018 é improvável. "Não tenho o condão de determinar que uma coisa ocorra ou deixe de ocorrer, mas estou chamando a atenção de que uma devolução para 2018 é materialmente muito improvável. Esse recurso não vai estar lá, a não ser que a gente raspasse o fundo do tacho", disse, durante apresentação na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, em São Paulo.
O presidente do Bndes, Paulo Rabello de Castro, indicou ontem que a antecipação dos R$ 130 bilhões de recursos requeridos pelo governo em 2018 é improvável. "Não tenho o condão de determinar que uma coisa ocorra ou deixe de ocorrer, mas estou chamando a atenção de que uma devolução para 2018 é materialmente muito improvável. Esse recurso não vai estar lá, a não ser que a gente raspasse o fundo do tacho", disse, durante apresentação na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, em São Paulo.
Rabello de Castro pontuou, no entanto, que uma "administração prudente do caixa não é ter caixa zero". Além disso, o banco de fomento carregaria recursos de terceiros, como o Fundo Amazônia e os depósitos especiais do PIS/Pasep. Dessa forma, não seria possível olhar para o caixa do banco como se fosse uma disponibilidade.
O economista disse que uma parte dessa devolução foi feita "no checão", mas a parte mais polêmica, disse em referência aos R$ 130 bilhões, não teria como ser paga neste momento. "A viúva (disse em referência ao governo) nem começou a gastar e já quer se equilibrar. O Bndes não tem tanto cheque assim".
Nos últimos anos, o Tesouro emprestou ao Bndes cerca de R$ 500 bilhões, e o banco vem devolvendo esses recursos aos poucos. Neste ano, o banco de fomento vai devolver um total de R$ 50 bilhões.
 
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