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Economia

- Publicada em 03 de Outubro de 2017 às 18:35

Emissão do Tesouro e ruído com privatização da Petrobras guiam dólar para baixo

Agência Estado
O anúncio de emissão externa do Tesouro Nacional e ruídos sobre uma eventual privatização da Petrobras, após o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmar na segunda-feira (2), à noite, que este "é um caminho", levaram o dólar a recuar ante o real nesta terça-feira (3), pelo quarto dia consecutivo. A queda, no entanto, ficou limitada no patamar de R$ 3,14 que, de acordo com especialistas, é um nível considerado confortável diante de incertezas políticas que o País tem pela frente, com destaque para a reforma da Previdência.
O anúncio de emissão externa do Tesouro Nacional e ruídos sobre uma eventual privatização da Petrobras, após o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmar na segunda-feira (2), à noite, que este "é um caminho", levaram o dólar a recuar ante o real nesta terça-feira (3), pelo quarto dia consecutivo. A queda, no entanto, ficou limitada no patamar de R$ 3,14 que, de acordo com especialistas, é um nível considerado confortável diante de incertezas políticas que o País tem pela frente, com destaque para a reforma da Previdência.
A Secretaria do Tesouro Nacional anunciou nesta terça a emissão de títulos públicos no exterior, com vencimento em 13 de janeiro de 2028, além da recompra de títulos públicos do mercado. Os recursos captados no exterior são incorporados às reservas internacionais. De acordo com o Tesouro, as emissões de títulos no exterior não têm como objetivo principal reforçar as divisas do País, mas fornecer referencial para empresas brasileiras que pretendem captar recursos no mercado financeiro internacional.
"Essa captação não era esperada e o efeito surpresa gerou um clima muito positivo, uma vez que abre espaço para outras captações como as de bancos e grandes empresas", explicou o diretor de câmbio da Abrão Filho, Fernando Oliveira, acrescentando que a oferta mostra a confiança do governo em atrair novos investimentos, além de alongar os prazos e diminuir os custos.
Outro fator interno também contribuiu para a fraqueza da moeda americana. Na segunda-feira à noite, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, admitiu que a privatização da Petrobras deve acontecer, mas salientou que o movimento está "fora de cogitação" neste momento. "Acho que vai acontecer, é um caminho, mas não dá para tocar todas as agendas", disse.
O diretor da Abrão Filho pontua que este assunto sempre foi um "tabu e o ministro colocar esta possibilidade, de que seria algo natural, é inédito. O que animou o mercado é que foi uma frase forte vinda de uma pessoa importante porque a Petrobras está 'debaixo do guarda-chuva dele'. O mercado se antecipa bastante às notícias e parece que fez muito sentido aos investidores", destacou.
Por outro lado, incertezas em torno da aprovação da reforma da Previdência ainda permanecem, o que tem mantido o dólar no patamar dos R$ 3,14, considerado como confortável em meio à cautela.
No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,30%, aos R$ 3,1466. O giro financeiro somou US$ 824 milhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1417 (-0,45%) e na máxima, R$ 3,1656 (+0,30%).
No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 0,39%, aos R$ 3,1555. O giro financeiro somou US$ 12,41 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1545 (-0,42%) a R$ 3,1785 (+0,33%).
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