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Economia

- Publicada em 02 de Outubro de 2017 às 18:34

Dólar recua com fluxo positivo de exportadores e ajustes

Agência Estado
Na contramão do comportamento ante a maioria das moedas, o dólar operou em queda em relação ao real durante a maior parte desta segunda-feira (2) amparado por movimentos técnicos de fluxo de exportação. Além disso, o mercado - que até sexta-feira, operava na expectativa para avaliar o impacto da liquidação de quase US$ 4 bilhões em swap do Banco Central hoje - aproveitou para corrigir posições, após o vencimento dos contratos. Contribuiu também para a retração, as projeções menores de inflação e de juros no boletim Focus e menor aversão ao risco mundo afora, embora tensões geopolíticas estejam no radar.
Na contramão do comportamento ante a maioria das moedas, o dólar operou em queda em relação ao real durante a maior parte desta segunda-feira (2) amparado por movimentos técnicos de fluxo de exportação. Além disso, o mercado - que até sexta-feira, operava na expectativa para avaliar o impacto da liquidação de quase US$ 4 bilhões em swap do Banco Central hoje - aproveitou para corrigir posições, após o vencimento dos contratos. Contribuiu também para a retração, as projeções menores de inflação e de juros no boletim Focus e menor aversão ao risco mundo afora, embora tensões geopolíticas estejam no radar.
De acordo com o sócio e gestor da Absolute, Roberto Serra, até sexta-feira, o mercado estava se segurando para vender porque havia muita expectativa para entender qual seria o efeito da liquidação do Banco Central. "Este movimento durou alguns dias, com os investidores comprando dólares para devolver ao Banco Central e nesta segunda, passada essa expectativa, o mercado aproveitou para corrigir", explicou.
Estavam programados para vencer um total de 199.500 contratos de swap cambial tradicional nesta segunda-feira, no total de US$ 9,975 bilhões. Como o BC realizou a rolagem de 60% do total de contratos durante o mês de setembro, US$ 3,975 bilhões venceram normalmente hoje.
Diante disso, os investidores tiveram que ir às compras nos últimos dias, o que exerceu pressão de alta na moeda americana, impulsionada ainda pela perspectiva de que os juros nos EUA deverão subir em dezembro. Com a moeda em patamares elevados, um fluxo de exportadores foi observado nesta sessão, segundo um gerente de mesa de derivativos. "Tivemos fluxo comercial positivo com os exportadores e tesourarias de bancos no mercado futuro", apontou o gerente. Antes desse movimento, o dólar chegou subir pela manhã, orientado pelo movimento altista observado no exterior.
O diretor da Wagner Investimentos, José Raimundo Faria Júnior, apontou ainda outros fatores que contribuíram para o movimento baixista de hoje. Entre eles, a projeção de queda no IPCA deste ano de 2,97% para 2,95% e o reforço na estimativa de que a Selic, que atualmente está em 8,25%, deverá terminar o ano em 7,00%.
Ainda no exterior, embora estejan no radar do mercado as tensões geopolíticas envolvendo os EUA e a Coreia do Norte e o maior ataque a tiros da história dos EUA, no qual 58 pessoas morreram em Las Vegas e mais de 400 ficaram feridas, o apetite ao risco prevaleceu nas principais bolsas mundiais, o que contribuiu para a queda do dólar.
No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,33%, aos R$ 3,1560. O giro financeiro somou US$ 809 milhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1516 (-0,47%) e na máxima, R$ 3,1788 (+0,38%).
No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 0,28%, aos R$ 3,1680. O giro financeiro somou US$ 13,11 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1645 (-0,39%) a R$ 3,1915 (+0,45%).
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