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Economia

- Publicada em 02 de Outubro de 2017 às 17:53

Google vai abandonar política do primeiro clique grátis em acessos

A Google anunciou ontem que vai abandonar sua política do "primeiro clique grátis", pela qual empresas de conteúdo liberavam o acesso gratuito de três textos diários caso estes fossem acessados via site da Google. Em troca, a essas empresas era dada prioridade nos resultados de busca no site da gigante da internet. A partir de agora, caberá às editoras ou produtoras de conteúdo decidir se querem liberar o acesso ou se vão cobrar pela leitura desde o primeiro clique.
A Google anunciou ontem que vai abandonar sua política do "primeiro clique grátis", pela qual empresas de conteúdo liberavam o acesso gratuito de três textos diários caso estes fossem acessados via site da Google. Em troca, a essas empresas era dada prioridade nos resultados de busca no site da gigante da internet. A partir de agora, caberá às editoras ou produtoras de conteúdo decidir se querem liberar o acesso ou se vão cobrar pela leitura desde o primeiro clique.
O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Notícias da Google, Richard Gingras, em seu blog. A decisão foi tomada após meses de testes com as editoras do jornal americano New York Times e do britânico Financial Times, que foram bem-sucedidos em atrair assinantes pagantes para seu conteúdo digital. Uma das principais queixas das editoras era justamente a dificuldade em fidelizar esses clientes que acessavam os artigos e fazê-los pagar por eles.
A Google gera a maior parte de seu lucro possibilitando a busca de informações na internet e vendendo propagandas que aparecem na tela do computador, do tablet ou do smartphone quando são exibidos os resultados da busca. Mais de 42% da receita de anúncios digitais dos EUA em 2017 irá para o Google, de acordo com a empresa de pesquisa eMarketer. Resultado da política do "primeiro clique grátis", que já foi descrita como "tóxica" pelo bilinário das Comunicações Rupert Murdoch, dono da News Corp, que edita o Times e o Sun.
No seu blog, Gingras afirmou que "o jornalismo provê informação cuidadosa quando mais interessa, moldando nossa compreensão de importantes questões e nos leva a aprender mais na busca pela verdade. As pessoas vão até o site da Google buscando conteúdo de elevada qualidade e nossa tarefa é ajudá-las a encontrar isso. Entretanto, às vezes, esse conteúdo era protegido por um paywall. Mas pesquisas apontaram que as pessoas estão se tornando mais acostumadas a pagar por notícia".
A empresa ainda não chegou a um acordo sobre as novas condições de compartilhamento de receita com as editoras, mas disse que "vai ser um modelo muito generoso". Será oferecido às editoras novas ferramentas de pagamento on-line, métodos para segmentar leitores e recursos personalizados dentro do Google News para assinantes existentes.
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