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Energia

- Publicada em 19 de Outubro de 2017 às 21:45

Cresce a produção de petróleo e de gás natural no País em setembro

Petrobras extraiu 2,79 milhões de barris de óleo por dia em operações no Brasil e no exterior durante o mês passado, com alta total de 6,6%

Petrobras extraiu 2,79 milhões de barris de óleo por dia em operações no Brasil e no exterior durante o mês passado, com alta total de 6,6%


/AGÊNCIA PETROBRAS/JC
A normalização da operação de produção nas plataformas FPSOs Cidade de Itaguaí e Cidade de Maricá, ambas operando no Campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, levou ao aumento na produção de petróleo e gás natural no mês de setembro nos campos do País operados pela Petrobras.
A normalização da operação de produção nas plataformas FPSOs Cidade de Itaguaí e Cidade de Maricá, ambas operando no Campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, levou ao aumento na produção de petróleo e gás natural no mês de setembro nos campos do País operados pela Petrobras.
Em nota divulgada na semana passada, a companhia informa ainda que as duas FPSOs (unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás natural) estavam em parada programada para manutenção.
Com a volta à operação dessas duas unidades, a produção de petróleo e gás natural na área do pré-sal nos campos operados pela Petrobras (parcela própria e dos parceiros) cresceu 6,6% em relação a agosto, atingindo 1,68 milhão de barris de óleo equivalente.
A produção média de petróleo no País foi de 2,17 milhões de barris por dia (bpd), volume 2,8% superior ao de agosto; enquanto a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 81,5 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), 2% acima da extração do mês anterior.
Segundo informou a Petrobras, o aproveitamento do gás produzido nas plataformas operadas pela estatal atingiu, em setembro, pelo segundo mês consecutivo, um novo recorde mensal, com 97%.
A produção total nos campos explorados pela companhia nos campos do Brasil e do exterior, em setembro, foi de 2,79 milhões de barris de óleo equivalente por dia (petróleo e gás equivalente), sendo 2,68 milhões barris por dia produzidos no Brasil e 106 mil no exterior.
Isoladamente, a produção de petróleo nos campos explorados pela Petrobras no exterior em setembro foi de 64 mil barris de petróleo por dia, volume 3,3% acima do acumulado no mês anterior. De acordo com a companhia, o aumento resultou da normalização da produção em campos produtores nos Estados Unidos após a passagem do furacão Harvey.
Já a produção de gás natural nos campos do exterior foi de 7,2 milhões de metros cúbicos por dia; neste caso, registrando uma queda de 6,9% em relação ao volume produzido em agosto. Esse desempenho resultou, principalmente, da redução da produção do campo de Hadrian South, devido a "ocorrências operacionais".

Em preparação para a venda de ações, a BR lucra R$ 620 milhões

Maior rede de distribuição brasileira, empresa tem 8.212 postos e lidera o mercado, com 29,8% das vendas

Maior rede de distribuição brasileira, empresa tem 8.212 postos e lidera o mercado, com 29,8% das vendas


/JOÃO MATTOS/arquivo/JC
Em preparação para a venda de até 40% de suas ações no mercado, a BR Distribuidora reverteu uma série de prejuízos e registrou lucro de R$ 620 milhões nos primeiros nove meses de 2017, contra perdas de R$ 367 milhões no mesmo período do ano anterior.
Para atrair os investidores, a companhia promete um plano de desinvestimentos para sair de negócios considerados não prioritários e buscar outras fontes de suprimento de combustíveis além da Petrobras, estratégia que tem garantido bons lucros a seus concorrentes.
As informações constam do prospecto preliminar para a oferta de ações protocolado pela Petrobras na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Por ter capital fechado, a empresa só divulgava balanços anuais. Desde 2014, quando teve lucro de R$ 1,123 bilhão, não apresentava resultado positivo.
A oferta da BR é uma das principais operações do plano de desinvestimentos da Petrobras, com o qual a companhia pretende arrecadar US$ 21 bilhões até o fim de 2018. A expectativa é de que as ações sejam oferecidas ao mercado ainda neste ano.
A operação contará com o apoio de oito bancos, coordenados pelo Citi. O prospecto ainda não fala em valores nem no montante de ações que será oferecido. O banco UBS calcula que a empresa valha hoje R$ 29 bilhões.
No prospecto, a Petrobras afirma que a BR tem boas oportunidades de crescimento, principalmente com a busca por converter postos de gasolina que hoje operam sem bandeira. A empresa estima que é possível converter até 44% dos 17.128 postos de bandeira branca brasileiros.
"Acreditamos que o Brasil reúne fatores que sustentam a relevância do consumo de combustíveis, dada a sua matriz industrial, a importância do agronegócio e o transporte de bens, insumos e pessoas em um país de dimensões continentais", ressalta o texto da nota oficial.
Nos últimos dois anos, porém, o consumo de combustíveis caiu a uma taxa de 3,7% ao ano, acompanhando o desempenho da economia. Entre 2006 e 2014, cresceu em média 6,3% ao ano, contra um PIB médio de 3,5%.
A empresa promete sair de negócios que não fazem parte do foco - venda de combustíveis e lubrificantes - por meio de um plano de desinvestimentos. Líder na venda de derivados, a BR atua também no segmento de energia.
Como pontos fortes, destaca a liderança no mercado, com 29,8% das vendas e 8.212 postos de gasolina, marcas reconhecidas e a estrutura logística, que compreende 91 bases de armazenamento, 15 depósitos de lubrificantes e 109 pontos de abastecimento em aeroportos.
A estratégia da empresa prevê também usar a rede de postos para gerar receitas adicionais, como a instalação de postos de conveniência, hoje presentes em apenas 18,4% dos postos do País.
Entre os principais riscos citados no prospecto estão as ações judiciais, arbitrais e administrativas, no valor de R$ 12,2 bilhões; possíveis conflitos de interesse com a Petrobras; e os impactos da Operação Lava Jato.
"Atualmente, a companhia não pode garantir que os desdobramentos das investigações relacionadas à Operação Lava Jato não podem levar à descoberta e potencial confirmação de novas irregularidades envolvendo a companhia, seus empregados e ex-empregados", afirma o texto.