Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Leitura

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 15:00

Gestão

Autora dos livros que contam a trajetória pessoal e profissional de Abilio Diniz (Abilio, 2015) e do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira (Sonho Grande, 2013), Cristiane Correa volta a mergulhar na história do grande empresariado brasileiro em "Vicente Falconi", que presta tributo ao consultor, que transformou organizações públicas e privadas de diversos setores nas últimas décadas.
Autora dos livros que contam a trajetória pessoal e profissional de Abilio Diniz (Abilio, 2015) e do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira (Sonho Grande, 2013), Cristiane Correa volta a mergulhar na história do grande empresariado brasileiro em "Vicente Falconi", que presta tributo ao consultor, que transformou organizações públicas e privadas de diversos setores nas últimas décadas.
Nos anos 1980, o então professor de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) visitou o Japão, onde viu de perto valores como hierarquia, tradição e disciplina guiarem uma sociedade inteira, além da aplicação de alto nível educacional aos operários; o que, para ele, conferia muito poder à indústria daquele país. De volta ao Brasil, começou a apresentar a empresários brasileiros os conceitos inspirados na eficiência das companhias japonesas, como o na época desconhecido diagrama de Ishikawa.
A primeira grande empresa que comprou as ideias foi a cervejaria Brahma. Outras atendidas ao longo de sua trajetória foram Gerdau, Sadia (depois BRF), Unibanco e AB InBev. Na esfera pública, nenhum outro consultor brasileiro se tornaria tão influente. Nos últimos 20 anos, Falconi se envolveu em projetos em diversos estados e municípios, chegando a ser protagonista do maior programa federal para redução de consumo de energia elétrica, em 2001, quando o País viveu o risco de um apagão.
Vicente Falconi: o que importa é resultado; Cristiane Correa; Primeira Pessoa/Editora Sextante; 192 páginas; R$ 39,90

Empreendedor

O jovem paranaense Robinson Shiba, neto de imigrantes japoneses e morador da periferia de São Paulo, convenceu o pai a passar uma temporada nos Estados Unidos com um amigo, levando boa parte das economias da família no bolso. Tudo ia bem até ser assaltado em Los Angeles. Envergonhado demais para voltar, começou a trabalhar num restaurante chinês e viu, pela primeira vez, caixinhas para entrega de yakisoba que virariam a marca registrada de uma das maiores franquias brasileiras, que ele fundou: a China in Box.
A história surreal é contada no livro "Sonhos in box", assinado por Shiba. Por meio dele, o leitor conhece um aluno pouco dedicado que se forma dentista, tem um filho com a namorada, enfrenta o luto com a perda da mãe e monta um negócio do zero - tudo ao mesmo tempo -, novamente com o apoio do pai, que vende um imóvel como alternativa ao congelamento das poupanças brasileiras no Plano Collor.
Shiba então visita todas as casas de comida oriental que conseguiu em São Paulo e contrata o cozinheiro do restaurante que mais gostou - apenas o início da construção de uma ampla rede de alimentação no Brasil, que popularizou o delivery de refeições que não fossem pizzas. Além de uma boa história, o livro também pode ser encarado como uma lição de empreendedorismo, com o carismático empresário percorrendo temas como entusiasmo no trabalho e pensamento positivo.
Sonhos in box; Robinson Shiba; Buzz Editora; 208 páginas; R$ 39,90
 

Inspiração

Os pais da britânica J. K. Rowling, bastante pobres, não queriam que ela escrevesse livros, porque achavam que ela não ganharia dinheiro suficiente para viver. Hoje, é difícil imaginar o que o gênero de ficção para crianças seria sem a saga mágica Harry Potter, que faz parte da infância de milhões de pessoas em todo o mundo.
Esse é um dos fatos inspiradores que a escritora, roteirista e produtora cinematográfica trouxe em discurso de paraninfa de profunda repercussão na Universidade de Harvard, em 2008. A fala agora é publicada na íntegra, em língua portuguesa, na curta e provocadora obra "Vidas muito boas".
Baseada em histórias de seus próprios anos como estudante universitária, a autora trata de algumas das mais importantes questões da vida - sobretudo como aproveitar os fracassos e qual o poder da imaginação - com perspicácia, seriedade e força emocional. "Não precisamos de mágica para transformar nosso mundo; já carregamos todo o poder de que precisamos dentro de nós mesmos: nós temos o poder de imaginar o melhor", afirmou ela em uma das passagens.
J. K. Rowling publicou, entre 1997 e 2007, os sete livros da série Harry Potter, que vendeu mais de 450 milhões de exemplares, foi traduzida para 79 idiomas e adaptada para oito filmes de sucesso pela Warner Bros. Também escreveu outros três livros complementares em prol da instituição de caridade infantil Lumos.
Vidas muito boas; J. K. Rowling; Editora Rocco; 80 páginas; R$ 29,90