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Política

- Publicada em 26 de Setembro de 2017 às 16:52

TRF aumenta a pena de José Dirceu para 30 anos

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF) confirmou ontem a condenação do ex-ministro José Dirceu (PT) na Operação Lava Jato e elevou a pena dele para 30 anos e nove meses de prisão. No processo, o Ministério Público acusa José Dirceu de ter recebido cerca de R$ 10 milhões em propinas da empreiteira Engevix, por meio de contratos superfaturados com a diretoria de Serviços da Petrobras. Também afirma que essas propinas seriam transferidas para o PT, cujo tesoureiro era João Vaccari Neto.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF) confirmou ontem a condenação do ex-ministro José Dirceu (PT) na Operação Lava Jato e elevou a pena dele para 30 anos e nove meses de prisão. No processo, o Ministério Público acusa José Dirceu de ter recebido cerca de R$ 10 milhões em propinas da empreiteira Engevix, por meio de contratos superfaturados com a diretoria de Serviços da Petrobras. Também afirma que essas propinas seriam transferidas para o PT, cujo tesoureiro era João Vaccari Neto.
Dirceu ficou preso de agosto de 2015 até maio de 2017 e conseguiu o direito de aguardar o recurso em liberdade.
Em 2016, ele foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 20 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa.
O TRF manteve a condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Para o órgão, havia "prova suficiente, testemunhal e documental de que os crimes ocorreram" e que violaram princípios norteadores da administração pública.
Dirceu ainda pode recorrer da sentença em liberdade, até o encerramento dos recursos na segunda instância.
A corte também decidiu absolver o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que havia sido condenado a 9 anos de prisão nessa mesma ação. Esta é a segunda vez que Vaccari é absolvido pelo órgão sediado em Porto Alegre, responsável pelo julgamento em segunda instância das ações da Lava Jato.
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