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CPMI da JBS posterga depoimento de procurador suspeito de vazar informação
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS adiou, em um dia, o depoimento do procurador Ângelo Goulart Vilella, suspeito de receber propina para vazar informações sobre investigações. A oitiva, inicialmente prevista para esta terça-feira, ficou para a amanhã, a partir das 9h. No mesmo dia, a CPMI pretende ouvir também o advogado Willer Tomaz de Souza, que trabalhou para o grupo J&F e é acusado de pagar propina para Villela. Os dois tiveram as convocações aprovadas na quinta-feira passada, quando a comissão votou mais de 100 requerimentos.
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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS adiou, em um dia, o depoimento do procurador Ângelo Goulart Vilella, suspeito de receber propina para vazar informações sobre investigações. A oitiva, inicialmente prevista para esta terça-feira, ficou para a amanhã, a partir das 9h. No mesmo dia, a CPMI pretende ouvir também o advogado Willer Tomaz de Souza, que trabalhou para o grupo J&F e é acusado de pagar propina para Villela. Os dois tiveram as convocações aprovadas na quinta-feira passada, quando a comissão votou mais de 100 requerimentos.
Segundo o advogado de Vilella, Gustavo Badaró, a mudança de data foi um pedido dele, pois amanhã está previsto o julgamento de um recurso de Villela no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Vilella fez críticas ao ex-procurador-geral Rodrigo Janot. Segundo o procurador, Janot tinha pressa em derrubar Michel Temer (PMDB) da presidência para impedir que Raquel Dodge fosse escolhida para sucedê-lo.