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Política

- Publicada em 18 de Setembro de 2017 às 21:57

Comissões aprovam projeto de revisão da planta do IPTU de Porto Alegre

Líderes de bancadas discutem parecer sobre projeto do IPTU

Líderes de bancadas discutem parecer sobre projeto do IPTU


EDERSON NUNES/CMPA/JC
Carlos Villela
Na sessão desta segunda-feira na Câmara de Porto Alegre, as comissões permanentes da Casa analisaram o projeto do Executivo que revisa a Planta Genérica de Valores e modifica a cobrança do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) a partir do próximo ano. O projeto teve parecer positivo de quase todas as comissões. Porém, a mais diretamente relacionada com o tema, a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab), foi a única que se manifestou de forma contrária.
Na sessão desta segunda-feira na Câmara de Porto Alegre, as comissões permanentes da Casa analisaram o projeto do Executivo que revisa a Planta Genérica de Valores e modifica a cobrança do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) a partir do próximo ano. O projeto teve parecer positivo de quase todas as comissões. Porém, a mais diretamente relacionada com o tema, a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab), foi a única que se manifestou de forma contrária.
Os vereadores se pronunciaram com visões diferentes sobre o projeto. De acordo com a vereadora Mônica Leal (PP), ela não votará a favor de nenhum aumento de imposto. Mônica já vem demonstrando preocupação com o projeto dizendo que não é o momento para um crescimento da carga tributária. Ela também criticou a cobrança dos clubes sociais, afirmando que muitos deles não terão condições de se sustentar, e que locais como o Jockey Club, na Zona Sul, podem fechar indefinidamente. O PP, maior partido da base do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), já se posicionou de forma contrária ao aumento de tributos.
Já a oposição tem visões variadas sobre o projeto. O vereador Adeli Sell (PT) se manifestou favoravelmente à revisão dos valores, ressaltando que o projeto tem origem na assessoria técnica da prefeitura, e que é "único projeto até agora com o dedo dos servidores". Já Marcelo Sgarbossa (PT) diz que o projeto deveria apresentar uma cobrança maior de imóveis que custam mais de R$ 1 milhão.
Se o projeto não estiver publicado no Diário Oficial do município até o dia 29 de setembro, última sexta-feira do mês, ele não terá como valer para o ano de 2018. Por isso, o mais provável é que a votação para aprovar projeto fique para a sessão da próxima segunda-feira.
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