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Política

- Publicada em 15 de Setembro de 2017 às 16:17

Defesa pede e Eduardo Cunha vai passar uma semana na Papuda

O juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal (DF), Vallisney de Souza Oliveira, autorizou o pedido do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para ficar no Complexo da Papuda, em Brasília, de 18 a 26 de setembro.
O juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal (DF), Vallisney de Souza Oliveira, autorizou o pedido do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para ficar no Complexo da Papuda, em Brasília, de 18 a 26 de setembro.
Embora os depoimentos de Cunha em processos que responde na Justiça Federal do DF estejam marcados apenas para 20 e 22 deste mês, Vallisney concordou com o pedido da defesa para enviar o acusado, preso em Curitiba, com antecedência, a fim de prepará-lo para as oitivas. O magistrado afirma na decisão que a medida possibilitará a Eduardo Cunha o "exercício pleno do seu direito de defesa".
Vallisney ressaltou na decisão que a transferência temporária teve o aval também do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde Cunha está preso, e do desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Já o Ministério Público Federal (MPF) "manifestou-se pela transferência para a finalidade do interrogatório".
Moro havia indeferido pedido para que o ex-deputado fosse transferido definitivamente para a Papuda, sob o argumento de que a família de Cunha não mora na cidade. Mas concordou, segundo Vallisney, com a permanência temporária.
O ex-ministro da Seecretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), apontado como articulador de propinas no PMDB ao lado de Cunha, é outro aliado do presidente Michel Temer que também está na Papuda.
O mesmo avião que nesta sexta-feira leva o empresário Joesley Batista, da J&F, da carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília para São Paulo seguirá para Curitiba para buscar Cunha, que está preso após investigações da Lava-Jato.
A Papuda também recebe o executivo da JBS Ricardo Saud. Ele e Joesley foram denunciados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por obstrução à Justiça, ao lado do presidente Michel Temer. Segundo o procurador-geral, eles tentaram embaraçar as investigações ao comprar o silêncio do operador financeiro Lúcio Funaro.
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