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Política

- Publicada em 07 de Setembro de 2017 às 19:30

Alckmin e Doria evitam confronto em desfile de 7 de Setembro

Após uma semana de tensão entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em razão da disputa pelo posto de candidato a presidente em 2018, eles participaram juntos do desfile de 7 de Setembro na capital e evitaram um clima de confronto nas suas falas. Após o evento, concederam entrevista coletiva lado a lado.
Após uma semana de tensão entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em razão da disputa pelo posto de candidato a presidente em 2018, eles participaram juntos do desfile de 7 de Setembro na capital e evitaram um clima de confronto nas suas falas. Após o evento, concederam entrevista coletiva lado a lado.
Logo nas respostas iniciais, Doria destacou o fato de ter permanecido junto ao governador na cerimônia.
"Quero deixar aqui, mais uma vez, claro a todos jornalistas a minha admiração, meu respeito, meu melhor sentimento ao Geraldo Alckmin como cidadão, como pai, como brasileiro, como gestor, como homem público e como integrante do meu partido, o PSDB", afirmou.
Indagado sobre a possibilidade de deixar o partido, Doria respondeu que não tem a intenção de mudar de legenda. Um jornalista insistiu no tema e perguntou se ele não poderia sair no ano que vem.
O prefeito então afirmou: "Cada dia é um dia. Estou no PSDB, sou PSDB, tanto quanto o governador Geraldo Alckmin, que aliás é fundador do PSDB. Estamos tratando do dia de hoje".
Questionado sobre a possibilidade de enfrentar Doria pela vaga de candidato do PSDB à presidência, Alckmin disse apenas que "tudo tem o seu tempo".
Após o desfile, Doria seguiu para um evento de anúncio de obras de revitalização do Parque da Independência, no bairro Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, e comentou sobre o depoimento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci à Justiça Federal na quarta-feira.
Ao ser interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro, Palocci disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um "pacto de sangue" com a construtora Odebrecht para que recebesse R$ 300 milhões em propinas.
De acordo com o prefeito, o testemunho confirma "o maior assalto ao dinheiro público de que se tem notícia no mundo".
"A delação do ex-ministro é gravíssima, porque confirma aquilo que já indicavam as investigações da Lava Jato. O ex-presidente Lula tem seis processos. Num deles, condenado. Ele (Palocci) apenas ratifica em detalhes um esquema criminoso com propina de R$ 300 milhões no pós-governo. Fora o que se roubou durante o governo do PT", disse. Doria fez uma ironia ao chamar o dinheiro de "propinazinha" para que Lula pudesse "viver junto com a sua quadrilha às custas do dinheiro público".
"Essa delação sela o destino de Lula, que, a meu ver, não será em São Paulo, será em Curitiba, e por muitos anos", afirmou.
Indagado novamente sobre sua possível candidatura à presidência, afirmou ser "cedo" para falar e que não tem nenhuma intenção de sair do partido.
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