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Câmara dos Deputados

- Publicada em 04 de Setembro de 2017 às 20:23

Maia diz que nova denúncia contra Temer será analisada rapidamente

O presidente da Câmara e presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na manhã desta segunda-feira que a eventual nova denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer deve ser analisada rapidamente." Parece que haverá uma segunda denúncia contra o presidente da República. Nós, cumprindo os prazos regimentais, devemos analisar com todo respeito e decidir de forma rápida para que o Congresso volte a olhar no horizonte essa agenda de mudanças que o Brasil tanto precisa - disse Maia, ao participar de um fórum promovido pela revista Exame.
O presidente da Câmara e presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na manhã desta segunda-feira que a eventual nova denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer deve ser analisada rapidamente." Parece que haverá uma segunda denúncia contra o presidente da República. Nós, cumprindo os prazos regimentais, devemos analisar com todo respeito e decidir de forma rápida para que o Congresso volte a olhar no horizonte essa agenda de mudanças que o Brasil tanto precisa - disse Maia, ao participar de um fórum promovido pela revista Exame.
O presidente da Câmara destacou ser "aliado de Temer desde o primeiro momento" e prometeu "continuar sendo". Admitiu, porém, fissuras na base do presidente com as denúncias.
"Acho que a base do governo no Congresso perdeu alguma força, claro que esse tipo de ato, uma denúncia, gera desgaste e algum tipo de desarticulação", afirmou.
Para a denúncia da PGR ter prosseguimento, são necessários os votos de 342 deputados. Caso isso aconteça, o Supremo Tribunal Federal (STF) decide se abre o processo. Caso abra, Temer é obrigado a se afastar do cargo por até seis meses.
Na avaliação de Maia, a Câmara precisa se desvincular do Executivo:
"Temos que começar a separar, não porque o presidente Michel Temer é mal avaliado, é porque a gente precisa que a Câmara tenha uma agenda de reformas permanentes. Vamos ter eleição e não sabemos o que vai sair da eleição."
Para a plateia de empresários, o presidente da Câmara defendeu a reforma da Previdência, classificada como "coração" de todas as mudanças que o país precisa. Sua expectativa é votar as mudanças na Previdência em outubro.
O presidente da Câmara e presidente em exercício Rodrigo Maia disse também que no futuro será discutida a estabilidade dos servidores públicos.

Para Planalto, denúncia contra Michel Temer perde força

As investigações abertas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, colocando em xeque a delação do empresário Joesley Batista e de executivos da JBS, deram munição ao Palácio do Planalto. Para auxiliares de Michel Temer (PMDB), o pronunciamento de Janot "destrói" a delação de Joesley e enfraquece a segunda denúncia contra o presidente.
Embora Janot tenha dito que a provável rescisão do acordo de delação "não invalida nenhuma prova", a defesa de Temer avalia a possibilidade de questionar o depoimento do dono da JBS no Supremo Tribunal Federal (STF).
Foi com base no depoimento de Joesley que Janot ofereceu denúncia contra Temer por corrupção passiva. No dia 2 de agosto, a Câmara dos Deputados barrou o prosseguimento da acusação, mas Temer ainda poderá ser julgado no STF quando deixar o cargo.
O pronunciamento de Janot foi visto no governo como uma demonstração de que a provável segunda denúncia contra o presidente, por obstrução de Justiça, ficou totalmente prejudicada. No Planalto, Joesley é chamado de "mentiroso" e "bandido".
Na madrugada de sábado, o empresário rebateu as declarações de auxiliares do presidente e divulgou nota qualificando Temer como "ladrão-geral da República" que "envergonha" os brasileiros.
Assim que Janot iniciou sua fala, auxiliares de Temer telefonaram para a China, para tentar articular uma reação. Para eles, os "indícios" a que Janot se referiu provam que as acusações feitas por Joesley são "ineptas e infundadas". O presidente foi acordado por assessores e surpreendido com as declarações. Ele recomendou serenidade e buscar saber os fatos antes de um posicionamento oficial.

Defesa da JBS diz ser precipitada a conclusão da Procuradoria

A assessoria de imprensa do grupo J&F, controlador do frigorífico JBS, divulgou nota em que diz que sua defesa considera precipitada a interpretação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os novos áudios de conversas dos delatores do grupo empresarial.
"A defesa dos executivos da J&F junto ao Ministério Público Federal informa que a interpretação precipitada dada ao material entregue pelos próprios executivos à Procuradoria-Geral da República será rapidamente esclarecida, assim que a gravação for melhor examinada. Conforme declarou a própria PGR, em nota oficial, o diálogo em questão é composto de "meras elucubrações, sem qualquer respaldo fático". Ou seja, apenas cogitações de hipóteses - não houve uma palavra sequer a comprometer autoridades", diz a nota.
"Em momento algum houve qualquer tipo de contaminação que possa comprometer o ato de boa fé dos colaboradores", conclui o texto.