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Opinião

- Publicada em 29 de Setembro de 2017 às 15:47

Drogas, há de se pensar

Foram 190 mil pessoas que morreram no mundo, no ano de 2015, por causas ligadas ao uso de drogas, e 250 milhões consumiram algum tipo de substância entorpecente. Os dados estão no relatório mundial sobre drogas, divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) no mês passado. Para os gestores públicos, os desafios sobre as drogas são enormes. Uma problemática antiga, mas que se acentua a cada ano, por diversos fatores: crise econômica, fragilidade da instituição familiar, enfraquecimento das instituições de ensino etc. Nossos jovens estão encontrando, nas drogas, o acolhimento que falta em casa, um "trabalho" fácil, com a falsa ilusão de sucesso, além do prazer efêmero.
Foram 190 mil pessoas que morreram no mundo, no ano de 2015, por causas ligadas ao uso de drogas, e 250 milhões consumiram algum tipo de substância entorpecente. Os dados estão no relatório mundial sobre drogas, divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) no mês passado. Para os gestores públicos, os desafios sobre as drogas são enormes. Uma problemática antiga, mas que se acentua a cada ano, por diversos fatores: crise econômica, fragilidade da instituição familiar, enfraquecimento das instituições de ensino etc. Nossos jovens estão encontrando, nas drogas, o acolhimento que falta em casa, um "trabalho" fácil, com a falsa ilusão de sucesso, além do prazer efêmero.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o consumo de drogas está presente em 32,1% das escolas brasileiras de Ensino Médio e Fundamental. Esses números se refletem no desempenho escolar, assiduidade e na falta de motivação de professores.
Como resolver esta questão? É um problema de segurança? De saúde pública? Acredito que de ambas as áreas. Em Santo Antônio da Patrulha, cidade com 42 mil habitantes, uma briga de facções do tráfico matou quatro pessoas. Entre elas, um inocente de quatro anos. Os municípios não têm clínicas públicas para internar usuários que precisam de tratamento, e estabelecimentos privados não são fáceis de encontrar. Além disso, precisamos amparar a família, que adoece junto. Fazemos o que está ao nosso alcance, mas não recebemos um manual para lidar com a drogadição. Comprovamos bons resultados com a articulação das redes básicas da Saúde e da Assistência Social. Os programas sociais são alternativas que agarramos. Sem esquecer a integração com a escola. Discutir com professores e prepará-los são medidas fundamentais. Alertar a sociedade sobre as drogas lícitas e sobre os caminhos da dependência química é dever. Apesar das dúvidas sobre o assunto, precisamos conhecê-lo e enfrentá-lo.
Prefeito de Santo Antônio da Patrulha (PMDB)
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