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Opinião

- Publicada em 28 de Setembro de 2017 às 17:05

Estatuto do Idoso 11 anos: o que melhorou?

Desde 2006, em 1 de outubro, celebra-se, no Brasil, o Dia do Idoso. É a data da criação do Estatuto do Idoso, que prevê a valorização das pessoas com mais de 60 anos. Mas o que os idosos têm a comemorar? O que adianta o aumento da longevidade sem qualidade? O Estatuto funciona? Sinceramente, vejo poucos avanços. Os idosos continuam recebendo pouca atenção do poder público. O que há de novidades, nesses últimos anos em relação às políticas públicas que promovam a qualidade de vida das pessoas idosas? Mais revoltante é observar que a classe política pouco se importa com os velhos comuns, isto porque muitos deles garantem aposentadorias vultosas e plano de saúde vitalício. Certamente, alguns políticos subirão à tribuna para saudar a data, enaltecer a importância dos idosos para o crescimento do País. Mais útil seria transformar os discursos em atitudes.
Desde 2006, em 1 de outubro, celebra-se, no Brasil, o Dia do Idoso. É a data da criação do Estatuto do Idoso, que prevê a valorização das pessoas com mais de 60 anos. Mas o que os idosos têm a comemorar? O que adianta o aumento da longevidade sem qualidade? O Estatuto funciona? Sinceramente, vejo poucos avanços. Os idosos continuam recebendo pouca atenção do poder público. O que há de novidades, nesses últimos anos em relação às políticas públicas que promovam a qualidade de vida das pessoas idosas? Mais revoltante é observar que a classe política pouco se importa com os velhos comuns, isto porque muitos deles garantem aposentadorias vultosas e plano de saúde vitalício. Certamente, alguns políticos subirão à tribuna para saudar a data, enaltecer a importância dos idosos para o crescimento do País. Mais útil seria transformar os discursos em atitudes.
Os nossos idosos comuns, que não pertencem à elite política, têm que se contentar com aposentadorias irrisórias, que não pagam nem os gastos com medicamentos. E há a ameaça do salário-mínimo não ter nenhum aumento em 2018. Os aposentados que ganham próximo ao teto da Previdência Social têm seus vencimentos corroídos pelo esfomeado Leão da Receita Federal. Será que algum político apresentou projeto para acabar com essa aberração? Para eles, é mais importante discutir questões que lhes beneficiem e possam facilitar a perpetuação nos cargos. São rápidos para auto reajustarem seus polpudos vencimentos. Valem-se de que os idosos, desiludidos com a política e com poucas condições de comparecer às urnas, não são, percentualmente, importantes para as suas reeleições. Os idosos que ainda dispõem de condições físicas precisam trabalhar para completar o orçamento, mas aí o mercado fecha-se para eles. A proposta do governo federal, que prevê o adiamento da aposentadoria, vai engrossar a camada de desempregados. O Brasil, embora esteja envelhecendo, continua maltratando os seus velhos, ironicamente chamados de pessoa da Melhor Idade. Portanto, nesse País de tantas corrupções, de espera nas emergências superlotadas, da falta de medicamentos nos postos de saúde, o que o idoso tem a comemorar no dia 1 de outubro?
Jornalista
 
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