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Opinião

- Publicada em 25 de Setembro de 2017 às 15:50

Parcerias e investimentos na solução da infraestrutura

Uma nova etapa do programa federal para transferir à iniciativa privada ou a ela se associar para conseguir melhores serviços indica que até 57 empreendimentos, entre aeroportos, linhas de transmissão de energia, campos de petróleo e ferrovias poderão seguir este caminho, com investidores do Brasil e do exterior.
Uma nova etapa do programa federal para transferir à iniciativa privada ou a ela se associar para conseguir melhores serviços indica que até 57 empreendimentos, entre aeroportos, linhas de transmissão de energia, campos de petróleo e ferrovias poderão seguir este caminho, com investidores do Brasil e do exterior.
Para ministros do governo federal, as transferências de estatais ao capital privado são fundamentais para enfrentar as dificuldades e críticas quanto aos serviços, que podem ser melhorados.
A primeira medida, neste sentido, foi a criação do Programa de Parceria de Investimentos (PPI). Acontece que não era possível ao Brasil ter Parceria Público-Privada, porque um dos "Ps" estava faltando, por conta da escassez de recursos públicos para investimentos em meio à recessão no País.
Boa parte das ofertas inclui itens ligados ao Ministério de Minas e Energia, que ganhou visibilidade recentemente por causa da extinção da Reserva Natural do Cobre e Derivados (Renca) - depois revista até mais e melhores debates, e por conta das reações internas e externas - para atividades de mineração.
Além disso, a mineração ainda é uma atividade mal vista no Brasil, talvez uma herança cultural da época em que éramos uma colônia de Portugal.
Isso nos diferencia de vizinhos sul-americanos, que se orgulham e promovem a atividade mineral. Porém, a tragédia de Mariana, em Minas Gerais, deve servir de muita análise e prevenções sobre a mineração em geral.
O fato, indiscutível, é que o poder público, seja federal, estadual ou municipal, não pode fazer tudo. Para o cidadão, não importa se o serviço é prestado pelo Estado ou pela iniciativa privada, desde que seja um serviço acessível e de qualidade.
Da mesma forma, em quase todo o mundo, as ideologias, principalmente a dicotomia entre socialismo e capitalismo, esquerda e direita, foram por terra. O que importa para a maioria, senão todos, são os resultados.
Assim, com modelo mais flexível, teremos novas rodadas de concessão e de partilha até o final de 2018. Mas, antes disso, os leilões de ativos públicos previstos para ocorrer ainda em 2017 incluem a Ferrovia Norte-Sul, a Lotex - braço de loterias da Caixa -, que terá divulgação específica em Londres e em Las Vegas, blocos para exploração de petróleo no pré-sal e as usinas da Cemig. Apesar da disputa judicial entre Cemig e União, o leilão das usinas estava programado para amanhã.
O governo diz que tem se esforçado em requalificar projetos de concessão que não evoluíram nos últimos anos. São 146 projetos nessa situação, dos quais 49 já foram efetivados e 97 estão em andamento.
Enfim, em meio a um debate mais ideológico do que técnico, temos que analisar o que é bom para o Brasil, o Rio Grande do Sul e mesmo para Porto Alegre. Repete-se, apenas criticar nada resolve.
As reclamações são muitas e, no final, valem mais as versões do que os fatos, o que não permite que seja feita uma análise acurada dos problemas e das soluções.
Assim, as parcerias estão postas para quem desejar verificá-las com acuidade lógica e pesando os prós e contras. Temos que chamar investimentos privados, quando o setor público está sem recursos e endividado a mais não poder. O Brasil, o Estado e os municípios não têm mais como esperar pelo que é preciso fazer.
E, frise-se, investimentos resolvem problemas e geram os empregos de que tanto precisamos.
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