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Opinião

- Publicada em 14 de Setembro de 2017 às 16:04

Da terra nasce a riqueza do Estado e do Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho cresceu 2,5% no segundo trimestre de 2017. Como é tradição, foi puxado pela produção dos campos, com realce para a soja, que cresce ano após ano em área plantada e produtividade.
O Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho cresceu 2,5% no segundo trimestre de 2017. Como é tradição, foi puxado pela produção dos campos, com realce para a soja, que cresce ano após ano em área plantada e produtividade.
Simultaneamente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou levantamento da safra 2016/2017 de grãos no País. A área plantada foi recorde, alcançando 60,9 milhões de hectares, expansão de 4,4% ante a safra passada, enquanto a produção total de grãos ficou em 238,7 milhões de toneladas, incremento de 27,9% ante 2016.
Milho, soja, arroz, feijão e algodão tiveram bom aumento. A produção de soja foi de 114,1 milhões de toneladas, uma ampliação de 19,5% ante a safra passada no Brasil. A soja desponta e, junto com ela, o Mato Grosso, cuja produção agrícola, gradativamente, vai deixando a pecuária de confinamento, embora ainda muito importante para a economia daquele estado.
Ora, em meio a tantas notícias sobre corrupção, agora enlameando até mesmo meios universitários, conselheiros do Tribunal de Contas do Mato Grosso, prefeituras, fundos de pensão e outros setores nos quais, a rigor, jamais se pensaria serem passíveis de vigarices, é bom saber de um PIB melhor para o Rio Grande do Sul. Ainda se observarmos o contexto de cenário depressivo dos últimos anos.
Diz o ditado popular que não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe. Talvez seja isso o que veremos em 2017, um ano com projeções baixas para o crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil.
Para o nosso Estado, a notícia vem em boa hora, mesmo que a situação financeira do Tesouro continue ruim, tendo como efeito, entre outras coisas, o parcelamento dos vencimentos do funcionalismo. Não se pede, obviamente, que as pessoas gostem do parcelamento da folha, mas é medida compreensível se for considerada a penúria pela qual o Rio Grande está passando, lastimavelmente.
Caso a Assembleia Legislativa aprove o acordo de adesão e as medidas propostas para o Regime de Recuperação Fiscal com a União, provavelmente entraremos em 2018 com uma situação menos dramática.
E o argumento de que o acordo fará aumentar, no longo prazo, a dívida estadual é algo óbvio, pois o governo federal precisa receber o dinheiro que deixará de arrecadar com as parcelas da dívida. Logo, aplicará juros e correção.
Suspenderá o pagamento por anos e, assim, deixará de receber aquilo que tem direito e que fará falta ao Tesouro Nacional, em consequência, ele que também tem déficit previsto, de R$ 159 bilhões neste ano e em 2018.
O Estado tem que se erguer entre as dificuldades do presente, como aconteceu no passado. Unir esforços em prol do bem coletivo, sem que esse ou aquele setor ou Poder se julgue mais importante do que o todo, do que os mais de 11 milhões de gaúchos. Por isso, é preciso o esforço de todos para reerguer o Rio Grande do Sul.
E essa retomada passa, fundamentalmente, pelo avanço do agronegócio, que gera alimentos, empregos, e renda, movimentando também a indústria e o comércio.
O Brasil e o Estado continuam dependentes da terra, na qual nasce a riqueza que impulsiona o progresso geral. Um PIB subindo 2,5% no segundo trimestre de 2017 é algo muito bom e que pode e deve ser um ponto de inflexão na atualmente claudicante economia gaúcha.
 
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