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Internacional

- Publicada em 26 de Setembro de 2017 às 13:24

Macron pede reforma da UE e propõe criação de agência europeia de refúgio

Presidente afirmou que criação de agência comum harmonizaria trato com imigrantes

Presidente afirmou que criação de agência comum harmonizaria trato com imigrantes


LUDOVIC MARIN/AFP/ARQUIVO/JC
O presidente francês, Emmanuel Macron, propôs a criação de uma agência europeia de refúgio e a emissão de documentos de identidade europeus como medidas para tratar os fluxos migratórios na região. Em discurso aos alunos da Universidade Sorbonne, em Paris, Macron detalhou seus planos de reforma da União Europeia, uma de suas bandeiras durante a campanha eleitoral.
O presidente francês, Emmanuel Macron, propôs a criação de uma agência europeia de refúgio e a emissão de documentos de identidade europeus como medidas para tratar os fluxos migratórios na região. Em discurso aos alunos da Universidade Sorbonne, em Paris, Macron detalhou seus planos de reforma da União Europeia, uma de suas bandeiras durante a campanha eleitoral.
"Somente por meio da Europa nós poderemos eficientemente proteger nossas fronteiras e receber aqueles que precisam de proteção de uma maneira digna, e, ao mesmo tempo, enviar de volta [aos seus países] aqueles que não são elegíveis para refúgio", declarou Macron. O presidente afirmou que a criação de uma agência comum aceleraria e harmonizaria os procedimentos usados pelos países para lidar com os imigrantes. Ele também defendeu a "criação gradual" de uma polícia europeia de fronteiras.
Estima-se que desde 2015 cerca de 1,7 milhão de refugiados chegaram à Europa, vindos principalmente da Síria, do Afeganistão e de outras regiões de conflito. A forma como tratá-los tem sido um dos principais pontos de desacordo entre os membros da União Europeia.
Os refugiados se concentraram nos portos de entrada, o que levou a União Europeia a decidir pela sua distribuição por meio de um sistema de cotas entre os demais países-membros, desafogando Grécia e Itália. A medida enfrentou resistência. No início de setembro, o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que a Hungria e a Eslováquia não podiam rejeitar suas cotas de migrantes.
Folhapress
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