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Internacional

- Publicada em 21 de Setembro de 2017 às 18:52

Mercosul e UE devem fechar acordo político este ano, diz embaixador europeu

Agência Estado
Mercosul e União Europeia mantêm a previsão de anunciar o fechamento de um acordo político no final deste ano, disse nesta quinta-feira (21), o chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho. "Esse é o objetivo", afirmou. "Ainda há muito trabalho a fazer, mas mantemos o otimismo e mantemos uma dinâmica negocial muito boa."
Mercosul e União Europeia mantêm a previsão de anunciar o fechamento de um acordo político no final deste ano, disse nesta quinta-feira (21), o chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho. "Esse é o objetivo", afirmou. "Ainda há muito trabalho a fazer, mas mantemos o otimismo e mantemos uma dinâmica negocial muito boa."
O embaixador participou nesta noite do lançamento do Mapa de Investimentos Bilaterais Brasil - União Europeia, elaborado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) em parceria com a Delegação Europeia. Os dados mostram que o Brasil é o principal destino dos investimentos da União Europeia na América Latina, com estoque de 327 bilhões de euros. Na via contrária, o Brasil responde por 68,5% dos investimentos latino-americanos na Europa e possui um estoque de 127 bilhões de euros investidos lá.
"Os números são um indicador da teia rica de relacionamento entre o Brasil e a Europa", disse o presidente da Apex, embaixador Roberto Jaguaribe. "Isso, quando mais bem conhecido, ajuda a consolidar a causa da relevância de fazer-se um acordo comercial." Ele comentou que, apesar dos 17 anos de negociação lenta, o quadro atual permite otimismo quanto ao fechamento do acordo. Jaguaribe pretende lançar o mapa também na Europa.
O mapa mostra que 20% do comércio de bens do Brasil e 44% das transações em serviços passaram pela União Europeia. O País é o terceiro destino de investimentos europeus fora do bloco, perdendo apenas para Estados Unidos e Suíça. Os setores que mais atraíram recursos da Europa para cá são o de extração mineral, com 35%, e serviços financeiros e seguros, com 18%.
Dos recursos investidos pelo Brasil na Europa, 76,8% estão em serviços financeiros e seguros. Segundo o relatório, "a maior parte desse estoque possui participação de centros financeiros offshore, que prestam serviços de investimento para não residentes."
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