Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 17 de Setembro de 2017 às 17:29

Embaixadora dos EUA diz que ONU esgotou opções diplomáticas com a Coreia do Norte

Nikki Haley indicou que o assunto será tratado pelo Pentágono

Nikki Haley indicou que o assunto será tratado pelo Pentágono


/DREW ANGERER/AFP/JC
A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, disse ontem que o Conselho de Segurança da entidade esgotou as suas opções na contenção do programa nuclear da Coreia do Norte. Com isso, segundo ela, os EUA podem ter de entregar os assuntos relacionados a Pyongyang ao Pentágono. "Nós esgotamos todas as coisas que poderíamos fazer no Conselho de Segurança neste momento", disse a diplomata à CNN, acrescentando que estava "perfeitamente feliz" em entregar o caso ao secretário de Defesa dos EUA, James Mattis. De acordo com Nikki, Washington está tentando "todas as possibilidades" por um diálogo com o ditador Kim Jong-un. Ela ressaltou, entretanto, que também há "muitas opções militares na mesa".
A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, disse ontem que o Conselho de Segurança da entidade esgotou as suas opções na contenção do programa nuclear da Coreia do Norte. Com isso, segundo ela, os EUA podem ter de entregar os assuntos relacionados a Pyongyang ao Pentágono. "Nós esgotamos todas as coisas que poderíamos fazer no Conselho de Segurança neste momento", disse a diplomata à CNN, acrescentando que estava "perfeitamente feliz" em entregar o caso ao secretário de Defesa dos EUA, James Mattis. De acordo com Nikki, Washington está tentando "todas as possibilidades" por um diálogo com o ditador Kim Jong-un. Ela ressaltou, entretanto, que também há "muitas opções militares na mesa".
Na quinta-feira passada, a Coreia do Norte voltou a desafiar a comunidade internacional ao lançar novo míssil que sobrevoou o Japão. O teste aconteceu dias após a ONU impor novas sanções a Pyongyang, que proíbem as exportações têxteis norte-coreanas e restringem o seu abastecimento em petróleo e gás. Foi o último de uma série de disparos que o regime norte-coreano vem realizando desde julho, quando o país testou mísseis intercontinentais.
Nesta semana, a Coreia do Norte deve ser assunto na Assembleia Geral das nações Unidas, que conta com a participação de diversos chefes de Estado. No sábado, o embaixador da China em
Washington disse que os EUA devem parar de ameaçar a Coreia do Norte e "fazer mais" pelo diálogo.
A retórica mais belicista foi repetida pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson. Ele afirmou ontem que se esforços diplomáticos contra a Coreia do Norte não funcionarem, "nossa opção militar será a única a ter sobrado", em entrevista para a rede de televisão CBS. "Que fique claro", declarou Tillerson, "nós buscamos uma solução pacífica para essa questão, mas eles (Coreia do Norte) não estão captando a mensagem".
Durante a entrevista, o secretário de Estado do governo Trump reiterou que os EUA não têm a intenção de mudar o governo da Coreia do Norte ou reunificar a Península Coreana. Segundo ele, as sanções contra o regime de Pyongyang têm o objetivo de levar os países a um "diálogo construtivo e produtivo".
A Assembleia Geral da ONU começa hoje. No sábado, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que seu país se aproximou do objetivo de alcançar um "equilíbrio" militar com os Estados Unidos e que o desenvolvimento de sua força nuclear está "quase concluído".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO