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Internacional

- Publicada em 09 de Setembro de 2017 às 11:29

Maior terremoto em 32 anos deixa ao menos 61 mortos e 250 feridos no México

Estimativas iniciais indicam que até 50 milhões de pessoas foram expostas ao terremoto

Estimativas iniciais indicam que até 50 milhões de pessoas foram expostas ao terremoto


PEDRO PARDO/AFP/JC
Pelo menos 61 mortos, mais de 250 feridos e 159 municípios em estado de emergência é o saldo preliminar do terremoto que na noite da última quinta-feira (7) atingiu o México e uma parte da América Central. As informações são da Agência EFE.
Pelo menos 61 mortos, mais de 250 feridos e 159 municípios em estado de emergência é o saldo preliminar do terremoto que na noite da última quinta-feira (7) atingiu o México e uma parte da América Central. As informações são da Agência EFE.
Diversos municípios do sul do México acordaram na sexta-feira entre escombros, edifícios danificados e sem energia elétrica, como consequência do terremoto de magnitude 8,2 na escala de Richter registrado às 23h49 (hora local) de quinta-feira - o mais forte registrado no país nos últimos 32 anos.
O presidente Enrique Peña Nieto declarou três dias de luto nacional pelas mortes causadas pelo terremoto. De acordo com Peña Nieto, 45 pessoas morreram em Oaxaca (sul), 12 em Chiapas (sudeste) e quatro em Tabasco (sudeste).
Dos mortos em Oaxaca, 36 são do município de Juchitán. A prioridade nesse local, garantiu o presidente, é "restabelecer o abastecimento de água e alimentos, assim como atendimento médico às vítimas".
As estimativas iniciais indicam que até 50 milhões de pessoas foram expostas ao terremoto no México e 37 milhões perceberam de maneira moderada ou forte.
A magnitude do terremoto, cujo epicentro ficou a 133 quilômetros ao sudoeste de Pijijiapan, em Chiapas, superou o que foi registrado em 19 de setembro de 1985 (de 8,1 na escala Richter).
Embora não haja mortes ou danos maiores na capital, o som do alerta sísmico fez com que voltassem os fantasmas de 1985, quando milhares de pessoas morreram na cidade.
O Ministério do Interior emitiu uma declaração de emergência para 41 municípios do estado de Oaxaca. A região mais atingida pelo terremoto é a do Istmo de Tehuantepec, especialmente Juchitán.
Cerca de 7 mil casas, a metade do total, têm danos estruturais importantes, segundo o governador de Oaxaca, Alejandro Murat.
Além disso, há um policial desaparecido e que pode estar embaixo de escombros do Palácio Municipal, parcialmente destruído.
O Ministério da Marinha emitiu em Chiapas um alerta na região por risco de tsunami. Com isso, quase 10 mil pessoas tiveram de evacuar a área, "principalmente na costa", desde que ocorreu o terremoto, pouco antes da meia-noite, disse o governador Manuel Velasco.
Já o Ministério do Interior declarou emergência extraordinária para 118 municípios de Chiapas, enquanto o Exército lançou o plano DN-III, que deslocou aproximadamente mil soldados para as áreas afetadas.
Em Chiapas, Oaxaca e Tabasco, a rede rodoviária federal sofreu alguns danos "sem afetar a conectividade", afirmou a Secretaria de Comunicações e Transportes (SCT).
As autoridades mexicanas pediram que permanecessem alertas após o terremoto, em antecipação a possíveis tremores.
O Serviço Sismológico Nacional (SSN) registrou 337 réplicas do terremoto até as 13h (hora local) de ontem (8) - a de maior magnitude foi de 6,1 na escala Richter. Apenas no ano passado, o México teve 15,4 mil movimentos sísmicos, de acordo com dados da Universidade Autônoma Nacional do México (Unam).
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