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- Publicada em 28 de Setembro de 2017 às 22:27

Obras da orla do Guaíba vão sofrer novo atraso

Obras começam a tomar forma na orla do Guaíba, e 86% de estrutura física foi concluída

Obras começam a tomar forma na orla do Guaíba, e 86% de estrutura física foi concluída


FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
Mais uma vez, a entrega do trecho 1 da revitalização da orla do Guaíba, localizado entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias, foi adiada e, agora, não tem mais prazo de término definido. Inicialmente prevista para ser entregue em abril deste ano, a obra ocorria com cronograma de finalização para outubro.
Mais uma vez, a entrega do trecho 1 da revitalização da orla do Guaíba, localizado entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias, foi adiada e, agora, não tem mais prazo de término definido. Inicialmente prevista para ser entregue em abril deste ano, a obra ocorria com cronograma de finalização para outubro.
Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Elizandro Sabino, o atraso se deve a um problema envolvendo a estrutura de uma das edificações, feita de concreto, que abrigará comércios ambulantes. Outra questão que impactou o cronograma foi a necessidade de paralisar o trabalho de implantação da rede subterrânea de alta tensão em 220 volts durante o Acampamento Farroupilha, localizado próximo, para prevenir qualquer acidente.
> Veja as imagens que já moldam a nova orla do Guaíba
Apesar de assegurar que a obra está muito avançada, com 86% de sua estrutura física concluída, Sabino evita dar estimativas quanto ao prazo de entrega. "Quem passa aqui vê que está em um processo avançado e em conclusão, mas a entrega está condicionada à adoção das áreas verdes e ao edital das áreas comerciais", alega, acrescentando que os acabamentos também demandam tempo e cuidado.
O titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams), Maurício Fernandes, pasta responsável pelos editais de adoção da área verde e das áreas comerciais, porém, diz algo diferente do que o colega Sabino. "São coisas paralelas, mas não deixaremos de entregar a obra à população se não houver interessados em prestar os serviços", pontua.
Os decks, as passarelas e o ancoradouro estão prontos. A ciclovia está quase concluída, só faltando a pintura. Em algumas áreas, a via para bicicletas precisou ficar levemente elevada em relação ao chão. Nesses pontos, será implantada cerca viva de vegetação, para segurança. As arquibancadas estão 81% terminadas. Agora, os operários se concentram na construção da área de lazer, que está com sua base de concreto 50% finalizada. As duas quadras esportivas estão com o piso colocado e com a instalação de barras de ferro ao redor em andamento.
O edital de adoção de áreas verdes será lançado nos próximos dias e dará um prazo de um mês para entrega de propostas por parte de empresas interessadas. A vencedora fará a manutenção dos espaços com vegetação existentes no 1,3 quilômetro de orla revitalizado e também na Praça Júlio Mesquita, que fica em frente à Usina do Gasômetro. Em troca, poderá fazer propaganda de sua marca em 10 placas ao longo do percurso.
A intenção da prefeitura é que o município não precise arcar com o custo de manter a parte de jardinagem. "Sabemos que o poder público está com carência de recursos. Essa parceria vem ao encontro de um processo em que todos ganham", avalia Fernandes. O governo municipal estima que mais de 100 mil pessoas passem pela orla do Guaíba em dias de tempo bom, o que pode atrair empresas interessadas. A manutenção poderá ser repartida em mais de um estabelecimento adotante, como já acontece, por exemplo, no Parcão.
O edital de seleção dos permissionários que irão administrar as áreas comerciais na orla será lançado entre outubro e novembro. Serão cinco bares, incluindo o Quase Meia-Noite, uma estrutura panorâmica em formato de círculo sobre o Guaíba.
A obra está sendo executada pelo consórcio Orla Mais Alegre, formado pelas empresas Procon Construções, Sadenco e SH Estruturas Metálicas. O investimento total é de R$ 68 milhões, oriundos de financiamento pela Corporação Andina de Fomento (CAF). Com aditivos de contrato, a equipe de engenheiros responsáveis estima um aumento de aproximadamente 20% no valor inicial licitado.
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