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Brasil precisaria de R$ 149,5 bilhões para universalizar esgotamento sanitário
A Agência Nacional de Águas divulgou ontem um estudo inédito em que faz um raio X do alcance do serviço de esgotamento sanitário no Brasil. O Atlas Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas revela que menos da metade (42,6%) dos esgotos do País é coletada e tratada. A pesquisa estima em R$ 149,5 bilhões os investimentos necessários até 2035 para universalizar o serviço.
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A Agência Nacional de Águas divulgou ontem um estudo inédito em que faz um raio X do alcance do serviço de esgotamento sanitário no Brasil. O Atlas Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas revela que menos da metade (42,6%) dos esgotos do País é coletada e tratada. A pesquisa estima em R$ 149,5 bilhões os investimentos necessários até 2035 para universalizar o serviço.
O levantamento aponta que apenas 39% da carga orgânica gerada diariamente no Brasil (9,1 mil toneladas) é removida pelas 2.768 Estações de Tratamento de Esgoto antes dos efluentes serem lançados em rios, riachos, lagos e arroios. O restante, 5,5 mil toneladas, podem alcançar os corpos hídricos.
Um outro dado alarmante mostra que, do total de 5.570 municípios, 70% não possuem uma estação de tratamento de esgotos. Além disso, mais de 110 mil quilômetros de trechos de rio estão com a qualidade comprometida devido ao excesso de carga orgânica, sendo que para 83.450 quilômetros não é permitida a captação para abastecimento.