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Vacina contra zika previne doença na gestação, apontam testes em laboratório
A vacina contra o zika vírus desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) apresentou resultado positivo nos testes em camundongos e macacos. A aplicação de uma única dose da vacina preveniu a transmissão da doença nos animais e, durante a gestação, o contágio dos filhotes. Segundo informações do Ministério da Saúde, esse é um dos mais avançados estudos na elaboração de uma futura imunização contra a enfermidade, para proteger mulheres e crianças da microcefalia e outras alterações neurológicas causadas pelo vírus.
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A vacina contra o zika vírus desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) apresentou resultado positivo nos testes em camundongos e macacos. A aplicação de uma única dose da vacina preveniu a transmissão da doença nos animais e, durante a gestação, o contágio dos filhotes. Segundo informações do Ministério da Saúde, esse é um dos mais avançados estudos na elaboração de uma futura imunização contra a enfermidade, para proteger mulheres e crianças da microcefalia e outras alterações neurológicas causadas pelo vírus.
Os dados foram divulgados na sexta-feira pela revista Nature Communications. Os testes pré-clínicos foram realizados simultaneamente no Instituto Nacional de Saúde, na Universidade do Texas e na Universidade Washington, dos EUA, todos parceiros da pesquisa.
Os testes indicaram que as doses impediram que o zika causasse microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central tanto em camundongos quanto em macacos. Do grupo controle que não tomou a vacina, as fêmeas de camundongos tiveram aborto por conta da transmissão do zika ou seus filhotes nasceram com microcefalia e outras alterações neurológicas. Os experimentos em humanos serão realizados a partir de 2019, na Fiocruz/Biomanginhos, no Rio de Janeiro.