A vida de Agnaldo Cavalheiro é percorrer o Brasil cuidando de vacas em feiras. Não é trabalho simples, pois elas disputam prêmios e precisam fazer bonito. Na Expointer em Esteio, Cavalheiro faz tosquia, cuida de cada detalhe do úbere (onde fica a cadeia mamária, portanto o leite), arremata dorso para deixar tudo perfeito e ainda maquia. É um autêntico banho de salão de beleza como dizem as mulheres que não deixam de cuidar de detalhes estéticos.
A função em cada vaca, como a Sali, que venceu o concurso de maior produção de leite, com 66 quilos em cinco ordenhas, dura mais de uma hora e meia. "Toda mulher gosta de ficar bonita, as vacas também", garante, que ressalta que a saúde do animal vem em primeiro lugar.
É uma atividade que exige esforço, não tem hora para acordar ou dormir, diz cavalheiro, que é técnico agrícola e fez curso no Exterior. Ele diz que recebe de R$ 500,00 a um salário mínimo por dia em feiras. O valor pode variar se for atender animais. Dá para ficar rico? "Todo mundo sonhar em ficar, mas dá para viver vem neste ramo."