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Medicina e Saúde

- Publicada em 25 de Setembro de 2017 às 16:33

Inteligência artificial na luta contra o câncer

Barrios afirma que o computador não diz o que fazer, mas dá alternativas para apreciação

Barrios afirma que o computador não diz o que fazer, mas dá alternativas para apreciação


/MÃE DE DEUS/DIVULGAÇÃO/JC
Estima-se que em 2020 o conhecimento médico se duplique a cada dois meses. Com um volume de informações gigantesco, será humanamente impossível uma única pessoa deter todo esse conhecimento. Conectado às inovações e aos principais avanços da oncologia, o Hospital do Câncer Mãe de Deus está há três meses trabalhando com uma tecnologia de vanguarda que abrevia a busca pelo melhor tratamento possível.
Estima-se que em 2020 o conhecimento médico se duplique a cada dois meses. Com um volume de informações gigantesco, será humanamente impossível uma única pessoa deter todo esse conhecimento. Conectado às inovações e aos principais avanços da oncologia, o Hospital do Câncer Mãe de Deus está há três meses trabalhando com uma tecnologia de vanguarda que abrevia a busca pelo melhor tratamento possível.
A instituição gaúcha é a primeira da América do Sul a utilizar a plataforma de inteligência artificial Watson for Oncology, desenvolvida pela IBM. "O Watson é um computador que sabe ler e acompanha tudo que está acontecendo e sendo publicado na área de oncologia. Ele é inteligente e tem algoritmos que fazem com que uma decisão seja considerada sempre à luz do conhecimento atualizado", diz o diretor do Hospital do Câncer Mãe de Deus, Carlos Barrios.
O médico explica que é possível colocar na plataforma todas as informações clínicas, histórico e resultados de exames do paciente e, em poucos segundos, receber uma série de recomendações importantes como medicamentos e possíveis efeitos colaterais.
Barrios afirma que o computador não diz o que fazer, mas prioriza alternativas que serão discutidas entre a equipe médica e o paciente.
"Essa recomendação é feita com base em todo conhecimento que existe naquele momento para aquela situação. O sistema dificilmente vai dizer algo que o médico não sabe, mas dará garantia e tranquilidade que absolutamente tudo que tem na literatura naquela área foi considerado na decisão", destaca.
Por enquanto, os médicos do hospital poderão utilizar a solução para obter informações sobre tratamentos de sete tipos de câncer: colo do útero, pulmão, mama, intestino, reto, estômago e ovário. Segundo Barrios, a expectativa é que, até o fim do ano, a plataforma deve contar com 18 categorias da doença catalogadas.
Atualmente, 10 pacientes já estão sendo tratados com as orientações do Watson no Mãe de Deus. "O sistema não substitui o médico, pois não é humano, não percebe a dor, a angústia do paciente e seus familiares. Ele pode ser encarado com uma segunda opinião, e nos ajuda a qualificar o atendimento e economizar tempo", observa o diretor.
O Watson for Oncology foi inicialmente treinado pelo Memorial Sloan Kettering Center (MSK) - um dos mais importantes centros de estudos sobre a doença no mundo. É beneficiado por um processo colaborativo com centenas de médicos oncologistas. O sistema utiliza como base evidências científicas mensalmente atualizadas e classificadas por ordem de relevância por profissionais usuários de diversos países. A solução colaborativa possui mais de 15 milhões de conteúdos científicos, incluindo cerca de 200 textos médicos e 300 artigos.
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