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Economia

- Publicada em 28 de Setembro de 2017 às 17:08

Juros futuros fecham com viés de baixa em linha com melhora no exterior

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quinta-feira, perto dos ajustes anteriores, com viés de baixa. Após encerrarem o período da manhã com ligeiro sinal de alta, as taxas tiveram alívio à tarde, depois que o dólar acelerou a queda e que os rendimentos dos Treasuries zeraram o avanço. Para alguns profissionais, os dados do Governo Central melhores do que a mediana das estimativas também contribuíram para a melhora do mercado à tarde.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quinta-feira, perto dos ajustes anteriores, com viés de baixa. Após encerrarem o período da manhã com ligeiro sinal de alta, as taxas tiveram alívio à tarde, depois que o dólar acelerou a queda e que os rendimentos dos Treasuries zeraram o avanço. Para alguns profissionais, os dados do Governo Central melhores do que a mediana das estimativas também contribuíram para a melhora do mercado à tarde.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 7,29% (mínima), de 7,32% no ajuste de quarta; a taxa do DI para janeiro de 2020 encerrou em 8,13%, de 8,14%; e a do DI para janeiro de 2021 passou de 8,84% para 8,83%. A taxa do DI janeiro de 2023 terminou em 9,52%, na mínima, de 9,56%.
Às 16h36, o dólar à vista era negociado em R$ 3,1829, em queda de 0,29%, no segmento à vista, após ter voltado a encostar em R$ 3,20 nas máximas do dia.
Operadores afirmaram que este patamar de preço atraiu vendas, levando a moeda a renovar mínimas em sequência durante a tarde até chegar em R$ 3,1778, em linha também com a ampliação das perdas da moeda no exterior. Com isso, os juros, que no começo da tarde já haviam zerado o viés de alta depois da realização do leilão de NTN-F do Tesouro, "que não veio grande" (oferta de 1,750 milhão vendida integralmente), nas palavras de um trader, passaram esboçar sinal de queda.
Alguns analistas citaram ainda o déficit primário de R$ 9,599 bilhões do Governo Central em agosto, que foi menor do que indicava a mediana das estimativas encontrada na pesquisa Projeções Broadcast, de déficit de R$ 15,6 bilhões. Outros profissionais, contudo, relativizaram o número, na medida em que o dado, segundo o Tesouro, teve ajuda de R$ 6 bilhões do resgate de precatórios (pagamentos devidos pela União após sentença definitiva na Justiça) que não foram sacados por beneficiários nos últimos dois anos.
Nos Treasuries, as taxas arrefeceram à tarde depois de um leilão de T-Notes, e o rendimento do papel de dez anos, às 16h33, estava em 2,306%, depois de chegar aos 2,35% nas máximas do dia, e do patamar de 2,31% na quarta.
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