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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 19:35

Ibovespa sofre baixa pela quinta sessão consecutiva

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A Bolsa brasileira fechou em baixa pelo quinto dia e teve a pior sequência de quedas desde o afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, em sessão de realização de lucros e em que os investidores digeriram o resultado dos leilões de hidrelétricas e de blocos de petróleo. Mais uma vez, profissionais do mercado apontaram a cautela do investidor com fatores internos e externos para justificar a nova rodada de realizações de lucros.
A Bolsa brasileira fechou em baixa pelo quinto dia e teve a pior sequência de quedas desde o afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, em sessão de realização de lucros e em que os investidores digeriram o resultado dos leilões de hidrelétricas e de blocos de petróleo. Mais uma vez, profissionais do mercado apontaram a cautela do investidor com fatores internos e externos para justificar a nova rodada de realizações de lucros.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,70%, aos 73.796 pontos. A queda do fechamento acabou sendo amenizada pela ampliação da alta das bolsas de Nova Iorque à tarde, em meio ao otimismo com a proposta de reforma tributária do governo Donald Trump. Por outro lado, a alta do dólar e o tom mais "hawkish" (duro) da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na véspera, foi apontado como fator de cautela para mercados emergentes.
As quedas do dia foram puxadas principalmente pelos papéis de energia elétrica, petróleo e setor financeiro. Já Vale ON subiu 1,37% e também contribuiu para limitar as perdas do Ibovespa. Segundo operadores, o ganho esteve em sintonia com a alta dos índices futuros de metais na bolsa de Nova Iorque. Este, por sua vez, teria refletido os números do lucro líquido industrial da China, que avançou 24% em agosto ante o mesmo mês do ano passado.
Em cinco quedas consecutivas, o Ibovespa perdeu 2,90%, restando ainda uma valorização acumulada de 4,18% em setembro e de 22,53% em 2017.
O dólar fechou próximo aos R$ 3,20 ontem, influenciado pelo plano de reforma tributária do presidente dos EUA, Donald Trump, que poderá impulsionar a economia norte-americana. Desde cedo, a moeda já vinha avançando com esta expectativa, seguindo a valorização generalizada da divisa ao redor do mundo, cujo movimento refletiu também a possibilidade cada vez maior de aumento de juros no país em dezembro. Internamente, profissionais do mercado destacaram o enfraquecimento da base governista como fator principal da cautela, o que tem contribuído para manter o dólar em tendência de alta.
A proposta de reforma tributária norte-americana teve como destaque a redução da alíquota para empresas de 35% para 20% e para pessoas físicas, as faixas de impostos foram reduzidas para três faixas: 12%, 25% e 35%. Além disso, mais pessoas serão isentas, informou Trump.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,78%, aos R$ 3,1921, maior nível desde 14 de agosto. O giro financeiro somou US$ 1,80 bilhão. Em três dias de alta, a moeda acumula ganhos de 2,07%.
No mercado futuro, o dólar para outubro subiu 0,79%, aos R$ 3,1935. O giro financeiro somou US$ 19,48 bilhões.
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