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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 17:18

Vendas do Dia das Crianças devem avançar 5% neste ano

Nos últimos 12 meses, preços dos brinquedos tiveram alta de 2,02%

Nos últimos 12 meses, preços dos brinquedos tiveram alta de 2,02%


/MARCO QUINTANA/JC
As vendas do varejo gaúcho para o Dia das Crianças, em 12 de outubro, devem apresentar alta real de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo avaliação divulgada ontem pela Fecomércio-RS, importantes movimentos contribuem para essa projeção, entre eles o comportamento de preços dos brinquedos, que, nos últimos 12 meses até agosto/2017, acompanhou a variação média da economia, com uma alta de 2,02%. A dinâmica dos preços dos brinquedos também contou com a ajuda do câmbio, variável importante de grande influência na definição de preços dos importados.
As vendas do varejo gaúcho para o Dia das Crianças, em 12 de outubro, devem apresentar alta real de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo avaliação divulgada ontem pela Fecomércio-RS, importantes movimentos contribuem para essa projeção, entre eles o comportamento de preços dos brinquedos, que, nos últimos 12 meses até agosto/2017, acompanhou a variação média da economia, com uma alta de 2,02%. A dinâmica dos preços dos brinquedos também contou com a ajuda do câmbio, variável importante de grande influência na definição de preços dos importados.
Também pesa na estimativa da Fecomércio-RS o cenário de melhora da economia, ainda que tímida, que se refletiu em um menor pessimismo entre os consumidores. "A conjuntura de juros mais baixos e inadimplência em queda completa um cenário favorável para as vendas", ressaltou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Ele lembrou, no entanto, que a projeção de alta para 2017 ocorre sobre uma fraca base de comparação de 2016. Além dos brinquedos, outros setores do comércio varejista, como vestuário, calçados, jogos e eletrônicos, devem sentir reflexos positivos nas vendas neste 12 de outubro.
O fator demográfico, mais uma vez, surge como limitante às vendas para o público infantil. Segundo o IBGE, no intervalo de apenas um ano, entre 2016 e 2017, a população gaúcha com até 14 anos deve cair 1,8%, percentual que chega a uma redução de 20,7% se comparado ao ano 2000. "Junto ao fator demográfico, os lojistas terão o desafio de vender para um consumidor que aos poucos volta a ter confiança em comprar", afirma Bohn.
O cenário com aumento da confiança, mas ainda restritivo, está muito atrelado a uma melhora no mercado de trabalho. No segundo trimestre de 2017, a taxa de desocupação no Rio Grande do Sul foi de 8,4%, resultado que reflete o aumento na ocupação principalmente nos postos sem carteira assinada - o que evidencia a dificuldade na geração de vagas formais. Já a massa de rendimentos apresentou aumento real de 3,3% na comparação 2017/2016.
Neste ano, outro elemento que contribui para as vendas é a maior disponibilidade de renda para fazer compras. O comprometimento da renda com dívidas é menor do que no mesmo período do ano anterior. Segundo Bohn, esse cenário de recuperação gradual da economia tem impactado a intenção de consumo das famílias no Estado. O indicador mensal da Fecomércio-RS que apura o nível de otimismo dos gaúchos chegou a 74,6 pontos em agosto/2017, acima do verificado em agosto/2016 (56,3 pontos).
 
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