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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 17:17

Juros fecham em alta com avanço do dólar e rendimento dos Treasuries

Agência Estado
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular desta quarta-feira (27), a alta vista desde a parte da manhã, por sua vez, influenciada pelo cenário externo desfavorável a ativos de economias emergentes. O avanço do dólar ante outras divisas e do rendimento dos Treasuries acabaram por inibir a montagem de posições vendidas em juros e as taxas subiram de forma modesta.
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular desta quarta-feira (27), a alta vista desde a parte da manhã, por sua vez, influenciada pelo cenário externo desfavorável a ativos de economias emergentes. O avanço do dólar ante outras divisas e do rendimento dos Treasuries acabaram por inibir a montagem de posições vendidas em juros e as taxas subiram de forma modesta.
O fio condutor dos mercados nesta quarta foi a expectativa pela proposta de reforma tributária nos Estados Unidos, que está sendo detalhada pelo presidente Donald Trump e que tem entre os pontos principais a redução de impostos para empresas dos atuais 35% para 20%.
Os principais contratos encerraram com taxas nas máximas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,32%, de 7,26% no ajuste terça, e a do DI para janeiro de 2020 terminou em 8,14%, de 8,07%.
A taxa do DI janeiro de 2021 subiu de 8,76% para 8,84%. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou em 9,56%, de 9,47%. Pouco depois das 16h30, o dólar à vista subia 0,76%, aos R$ 3,1921, e a taxa da T-Note de dez anos projetava 2,306%, do patamar de 2,23% de terça.
"Os juros operaram muito atrelados ao dólar, que responde bem contra todas as moedas. O ajuste tributário nos EUA deve fortalecer a moeda americana, lembrando ainda que ontem a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, não eliminou chance de alta de juros em dezembro, apesar de indicar que o processo de aperto será gradual", disse o trader do Banco Sicredi Getúlio Ost. "Mas o cenário segue positivo para o Brasil, com a curva entrando em níveis atrativos", completou.
A perspectiva é que um alívio tributário nos EUA deve estimular o crescimento da economia, trazendo riscos de pressão inflacionária e, com isso, necessidade de aperto maior do juro, embora Yellen tenha na terça indicado que as incertezas em torno da velocidade da migração da inflação para a meta de 2% reforçam o argumento para um ritmo gradual de ajustes.
No Brasil, os leilões de usinas da Cemig, que renderam pouco mais de R$ 12 bilhões ao governo, foram considerados bem-sucedidos, mas não chegaram a influenciar a curva de juros. Tampouco os leilões de petróleo e gás, que garantiram uma receita extra de R$ 3,1 bilhões para o caixa do governo.
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