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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 08:27

Petróleo opera em queda em Londres e oscila em Nova Iorque, pressionado pelo dólar forte

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam com viés negativo nesta quarta-feira (27), embora oscilando em Nova Iorque, com investidores ainda aparentemente realizando ganhos após altas recentes da commodity. Além disso, o dólar mais forte pressiona o preço do barril.
Os contratos futuros de petróleo operam com viés negativo nesta quarta-feira (27), embora oscilando em Nova Iorque, com investidores ainda aparentemente realizando ganhos após altas recentes da commodity. Além disso, o dólar mais forte pressiona o preço do barril.
O petróleo WTI para novembro operava estável, a US$ 51,88 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro caía 0,35%, a US$ 57,72 o barril, na ICE, às 8h02min (de Brasília).
"O mercado está apreensivo sobre a possibilidade de levar o Brent a US$ 60 o barril", afirmou Geordie Wilkes, analista da corretora Sucden Financial. Wilkes disse que alguns investidores temem que, se o preço chegar nesse patamar, isso seria um incentivo para um aumento na produção de xisto dos EUA, o que exacerbaria o excesso de oferta global. "Qualquer salto acima de US$ 58 o barril ao longo dos últimos 18 meses não se manteve", lembrou.
Ao mesmo tempo, analistas disseram que os preços são levemente pressionados porque investidores aproveitam para embolsar lucros após altas recentes. O Commerzbank, porém, afirmou que a situação era temporária. Na segunda-feira, o Brent atingiu seu preço de fechamento mais alto desde julho de 2015, em US$ 59,02 o barril, enquanto o WTI registrou seu maior avanço diário em um ano, chegando a US$ 52,22 o barril.
O avanço constante do Brent nas últimas semanas tem sido impulsionado em parte pela renovada confiança do mercado no plano da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para cortar a produção e equilibrar a oferta e a demanda. Além disso, novos dados da Agência Internacional de Energia (AIE) mostraram um crescimento na demanda global.
A Opep e dez países de fora do cartel, entre eles a Rússia, fecharam um acordo no fim do ano passado para limitar sua produção em 1,8 milhão de barris por dia em comparação com os picos de outubro de 2016. O acordo foi estendido em maio até março de 2018 e os envolvidos têm indicado recentemente que podem fazê-lo durar ainda por todo o próximo ano.
O preço do WTI, contudo, ainda está bem atrás do Brent, com a diferença entre os dois contratos nos maiores níveis em cerca de dois anos. Isso é em parte resultado de uma demanda menor nas refinarias após o furacão Harvey, segundo Stephen Brennock, analista da PVM Oil Associates. Segundo ele, porém, mais importante ainda é o avanço da produção de petróleo nos EUA. A produção de xisto americana deve crescer pelo décimo mês consecutivo em outubro, segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
No câmbio, o dólar mais forte reduz o apetite pelo petróleo, já que nesse caso a commodity se torna mais cara para os detentores de outras moedas.
Às 11h30min (de Brasília), o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulga relatório semanal sobre estoques de petróleo nos EUA.
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