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Economia

- Publicada em 26 de Setembro de 2017 às 08:11

Europa opera de forma hesitante, de olho na Coreia do Norte, Alemanha e Fed

Agência Estado
Após uma abertura negativa, as bolsas europeias operam de forma hesitante e sem direção única, com investidores acompanhando os últimos desdobramentos das tensões entre EUA e Coreia do Norte e as negociações na Alemanha para a formação de uma coalizão governista, e também à espera de novos sinais sobre o futuro da política monetária americana.
Após uma abertura negativa, as bolsas europeias operam de forma hesitante e sem direção única, com investidores acompanhando os últimos desdobramentos das tensões entre EUA e Coreia do Norte e as negociações na Alemanha para a formação de uma coalizão governista, e também à espera de novos sinais sobre o futuro da política monetária americana.
A Coreia do Norte voltou ao radar ontem ao alegar que os EUA declararam guerra ao país e alertar que poderá derrubar aviões americanos para se defender, mesmo que as aeronaves estejam fora de seu espaço aéreo. Segundo o ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, a declaração de guerra veio em um tuíte postado pelo presidente Donald Trump no fim de semana, no qual ele se referiu ao ditador Kim Jong-un como "pequeno homem-foguete" e afirmou que seu regime não sobreviveria muito tempo.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, classificou de "absurda" a sugestão de que os EUA declararam guerra a Pyongyang.
Já na Alemanha, a chanceler Angela Merkel iniciou conversas com outros partidos para a formação de um novo governo, após perder apoio nas eleições de domingo e testemunhar a ascensão do AfD, o primeiro partido de extrema-direita a conquistar espaço no Parlamento alemão desde a Segunda Guerra Mundial. O cenário político na Alemanha mantém o euro pressionado, levando a moeda única a atingir mínimas em um mês ante o dólar.
Ao longo do dia, são esperados discursos da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, e de três outros dirigentes da instituição - Charles Evans, Loretta Mester e Raphael Bostic. Na semana passada, o BC americano decidiu manter sua política monetária inalterada, mas sinalizou a possibilidade de um terceiro aumento de juros ainda este ano, que, segundo analistas, viria em dezembro.
Não há indicadores relevantes previstos na Europa, mas a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, se reúne hoje em Londres com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, para discutir a saída dos britânicos da União Europeia, o chamado "Brexit".
Às 7h23min (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,03%, enquanto a de Paris tinha alta de 0,07% e a de Frankfurt subia 0,24%. Entre mercados europeus considerados periféricos, Madri recuava 0,09%, Milão subia 0,24% e Lisboa exibia ligeiro ganho de 0,06%. No mercado cambial, o euro se enfraquecia a US$ 1,1795, e a libra seguia a mesma direção, negociada a US$ 1,3446.
No setor corporativo, a ThyssenKrupp era destaque em Frankfurt. A ação do conglomerado alemão iniciou o pregão com queda de 2%, antes de se recuperar e avançar cerca de 0,4% mais recentemente. Ontem, a ThyssenKrupp anunciou um esperado aumento de capital de 10%, que pode chegar a 1,4 bilhão de euros.
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