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Economia

- Publicada em 19 de Setembro de 2017 às 08:18

Petróleo opera em alta, com perspectiva de extensão de cortes na produção

Agência Estado
Os preços do petróleo avançam na manhã desta terça-feira (19), impulsionados por sinais do ministro do Iraque de que seu país poderia concordar com a extensão por todo o próximo ano do acordo liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a oferta.
Os preços do petróleo avançam na manhã desta terça-feira (19), impulsionados por sinais do ministro do Iraque de que seu país poderia concordar com a extensão por todo o próximo ano do acordo liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a oferta.
O petróleo Brent para novembro operava em alta de 0,65%, a US$ 55,84 o barril, na ICE, em Londres, e o WTI para novembro avançava 0,85%, a US$ 50,78 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), às 7h49min (de Brasília).
O ministro do Petróleo iraquiano, Jabar al-Luaibi, afirmou nesta terça-feira que o Iraque e outros membros da Opep avaliam opções que incluem a proposta para que o acordo para corte na produção vigore ao longo de 2018, em vez de acabar em março como hoje previsto. "No fim das contas, a perspectiva parece ser positiva e os preços têm subido", afirmou al-Luaibi durante evento do setor nos Emirados Árabes.
A Opep e dez produtores de fora do cartel concordaram inicialmente no fim do ano passado em limitar a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia, em comparação com os picos de outubro de 2016, como parte de um esforço para aliviar o excesso de oferta global e impulsionar os preços. O acordo foi estendido em maio até março de 2018, mas tem sido ofuscado pelo baixo nível de cumprimento de alguns participantes e também pela forte produção de xisto nos Estados Unidos.
"A notícia de que o Iraque envia sinais positivos sobre um apoio a cortes mais profundos" ajuda o preço do petróleo, segundo Nitesh Shah, diretor de commodities da corretora ETF Securities. O país, porém, não tem cumprido sua cota desde o início do acordo, portanto os preços podem voltar a cair rapidamente, advertiu o analista.
Embora a produção de petróleo do Iraque tenha recuado 10 mil barris por dia em agosto, sua taxa de cumprimento do acordo foi "ainda comparativamente baixa", de 39%, segundo relatório recente da Agência Internacional de Energia. O ministro do Petróleo iraquiano diz que seu país está "cumprindo completamente" com o acordo.
Os membros da Opep e países de fora do bloco se reúnem nesta sexta-feira (22) em Viena para revisar o nível de cumprimento do acordo. Analistas e investidores, porém, esperam que qualquer decisão sobre mais cortes não seja tomada antes da reunião oficial anual da Opep em novembro.
Também ajudam os preços os dados novos da Joint Organizations Data Initiative, segundo os quais as exportações da Arábia Saudita recuaram 2,8% em julho ante o mês anterior, para 6,69 milhões de barris por dia, o volume diário exportado mais baixo desde agosto de 2014 do país. Por outro lado, parte da oferta tem voltado ao mercado com o aumento nas exportações de derivados, apontam analistas do ING Bank. A Arábia Saudita "elevou a perspectiva" de uma redução maior nas exportações em agosto, para 6,6 milhões de barris por dia, na avaliação dos analistas do Commerzbank.
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