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Economia

- Publicada em 14 de Setembro de 2017 às 08:36

Petróleo opera em alta, após queda de estoque global e previsão de maior demanda

Agência Estado
O petróleo opera com ganhos na manhã desta quinta-feira (14), ampliando os ganhos sólidos da sessão anterior. A redução dos estoques globais e uma projeção otimista para a demanda amparam o movimento.
O petróleo opera com ganhos na manhã desta quinta-feira (14), ampliando os ganhos sólidos da sessão anterior. A redução dos estoques globais e uma projeção otimista para a demanda amparam o movimento.
O petróleo WTI para outubro avançava 0,63%, a US$ 49,61 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro tinha alta de 0,62%, a US$ 55,50 o barril, na ICE, às 7h50min (de Brasília). Ontem, o WTI fechou no maior nível em cinco semanas e o Brent no maior patamar desde abril.
Na quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou que os estoques globais da commodity recuaram pela primeira vez em quatro meses em agosto, com uma queda de 720 mil barris por dia. Ao mesmo tempo, a AIE elevou a projeção para o crescimento na demanda para 1,6 milhão de barris por dia para todo o ano.
"Os preços têm subido nesta semana já que a AIE mostra um cenário otimista para o curto prazo imediato", afirmou James Davis, analista da consultoria Facts Global Energy. Ele advertiu, porém, que o panorama da agência para 2018 "continua relativamente pessimista".
O balanço da AIE é divulgado após o relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segundo o qual a produção do cartel havia recuado em agosto pela primeira vez desde abril. Isso ocorreu em grande medida pela queda na produção da Líbia, após distúrbios no país, bem como pelo nível maior de cumprimento do acordo para conter a oferta.
A Opep e dez países de fora do grupo, entre eles a Rússia, decidiram no fim do ano passado limitar a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia, na comparação com os níveis de outubro de 2016, em um esforço para reduzir o excesso de oferta global e impulsionar os preços. O acordo foi estendido em maio até março de 2018, mas não teve um impacto significativo no mercado. Isso ocorreu em parte pela forte alta na produção de xisto nos EUA, bem como por altas inesperadas na oferta da Líbia e da Nigéria, dois integrantes da Opep que foram deixados de fora do acordo porque seus setores de petróleo foram prejudicados pela instabilidade política.
Agora, os países envolvidos discutem se estendem o acordo para além do prazo de março. O analista Tamas Varga, da corretora PVM Oil Associates, diz que essas conversas são um "passo bem-vindo", mas que uma extensão não teria um efeito muito grande se a produção líbia não tivesse também um teto. "No nível atual, o reequilíbrio continuará a ser lento e doloroso", afirmou Varga em nota.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) afirmou nesta quarta-feira em seu relatório semanal que os estoques de gasolina dos EUA recuaram 8,4 milhões de barris por dia na semana encerrada no dia 8, a maior queda já registrada. Os estoques de petróleo aumentaram 5,9 milhões de barris por dia, diante de problemas em refinarias por causa da passagem do furacão Harvey pela região do Texas.
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