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Economia

- Publicada em 13 de Setembro de 2017 às 13:31

Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, com petróleo e euro mais fraco

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 13, ajudados pela leve queda do euro em relação ao dólar, que fortaleceu companhias exportadoras, além da alta do petróleo, que ajudou nos ganhos de empresas de energia.
Os mercados acionários europeus fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 13, ajudados pela leve queda do euro em relação ao dólar, que fortaleceu companhias exportadoras, além da alta do petróleo, que ajudou nos ganhos de empresas de energia.
O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em alta de 0,08%, aos 381,74 pontos.
Apesar da leve queda registrada em Nova York durante os negócios europeus, com um movimento de realização de lucros após os três principais índices de ações americanos renovarem máximas históricas, a maioria das praças europeias fechou em alta, favorecida pelo euro mais fraco. Com a moeda única mais fraca, papéis de companhias exportadoras tendem a apresentar ganhos.
Com um clima de menor tensão geopolítica afetando os mercados, apesar da crise envolvendo a Coreia do Norte continuar no radar, os investidores continuaram indo às compras, embora com menos intensidade que nos dois pregões anteriores.
A alta consistente do petróleo ajudou companhias de energia. A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou relatório onde revela que a oferta global da commodity diminuiu em agosto pela primeira vez em quatro meses devido à passagem do furacão Harvey pelos Estados Unidos, de uma queda na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de operações rotineiras de manutenção no Hemisfério Norte. De acordo com a entidade, a oferta foi reduzida em 720 mil barris por dia no mês passado.
Entre os indicadores divulgados na manhã desta quarta, a produção industrial da zona do euro subiu 0,1% de junho para julho, em linha com as expectativas. Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% de julho para agosto e 1,8% na comparação anual. As taxas também vieram de acordo com o esperado por analistas consultados pela Dow Jones Newswires.
No Reino Unido, a taxa de desemprego caiu de 4,4% para 4,3% no trimestre encerrado em julho. O resultado surpreendeu analistas que projetavam uma estabilidade em 4,4% e levou o indicador a atingir o menor nível desde 1975. Entre maio e julho, o número de desempregados britânicos encolheu em 75 mil. Já os salários avançaram 2,1% na comparação anual do mesmo trimestre, mantendo o ritmo verificado na divulgação anterior. Ajustados pela inflação, porém, os ganhos totais dos trabalhadores mostraram um recuo de 0,4% no trimestre.
Na Bolsa de Londres, bancos continuaram o rali, com o Lloyds avançando 0,22% e o Barclays ganhando 0,10%. No entanto, papéis de mineradores arrastaram o índice FTSE-100 para baixo, em queda de 0,28%, aos 7.379,70 pontos, com a notícia de que houve um problema no carregamento de cobre que não teria chegado ao mercado. A notícia afetou os preços do cobre e as mineradoras não resistiram: a Glencore caiu 2,39%, a BHP Billiton perdeu 2,05% e a Anglo American cedeu 3,19%. Entre as empresas de energia, a Royal Dutch Shell subiu 0,77% e a BP ganhou 0,46%
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,23%, aos 12.553,57 pontos. Entre as montadoras, a Daimler subiu 0,63%, a BMW ganhou 0,49% e a Volkswagen avançou 0,84%.
Em Milão, o índice FTSE-Mib fechou estável, aos 22.233,30 pontos A Telecom Italia caiu 0,82%, mas bancos foram favorecidos, com o Intesa Sanpaolo subindo 0,69% e o Banco BPM ganhando 1,68%. Já na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,16%, aos 5.217,59 pontos. O BNP Paribas avançou 0,85% e o Crédit Agricole teve expansão de 0,59%.
O índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 0,34%, aos 10.371,00 pontos; já o PSI-20, de Lisboa, avançou 0,60%, aos 5.168,88 pontos.
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