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Economia

- Publicada em 12 de Setembro de 2017 às 12:44

Supermercados registram R$ 7,11 bilhões em perdas em 2016, revela Abras

O resultado representa 2,1% do total faturado pelas redes varejistas no ano passado

O resultado representa 2,1% do total faturado pelas redes varejistas no ano passado


Tânia Rêgo/Agência Brasil/JC
Agência Estado
Os supermercados brasileiros tiveram R$ 7,11 bilhões de perda do faturamento bruto em 2016 em razão de furtos, erros ou quebra operacional, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O resultado representa 2,1% do total faturado pelas redes varejistas no ano passado, um aumento de 0,14 ponto porcentual ante igual período do ano anterior.
Os supermercados brasileiros tiveram R$ 7,11 bilhões de perda do faturamento bruto em 2016 em razão de furtos, erros ou quebra operacional, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O resultado representa 2,1% do total faturado pelas redes varejistas no ano passado, um aumento de 0,14 ponto porcentual ante igual período do ano anterior.
Para o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, a alta foi provocada por um impacto de maior ocorrência de furtos, sobretudo de produtos como bebidas e perfumaria. "A experiência nos mostra que em períodos mais difíceis da economia, isso ocorre", disse ele.
O total desperdiçado em perdas no setor equivale ao faturamento de uma rede supermercadista de grande porte. Se fossem faturados por uma única empresa, os R$ 7 bilhões perdidos representariam a quinta maior rede de supermercados do Brasil.
O estudo identificou que 40,3% das empresas do setor ainda não possuem uma área de prevenção de perdas. No entanto, o número já foi muito maior no passado: era de 72% em 2012.
"Temos muito trabalho pela frente ainda no setor em busca de rentabilidade e de crescimento, mas também temos muito trabalho como cidadãos, de trabalharmos para diminuir o desperdício dentro das nossas lojas", comentou Sanzovo.
O executivo ainda destacou a necessidade de redução de desperdício no caminho dos produtos até as lojas, sobretudo no caso de itens perecíveis. Ele avaliou positivamente, no entanto, o fato de que houve redução na comparação anual das perdas com itens como frutas, legumes e verduras, além de carnes.
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