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Economia

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 19:45

Governo não tem condições de votar duas reformas ao mesmo tempo, afirma Dyogo Oliveira

Ministro do Planejamento descartou aumento de impostos

Ministro do Planejamento descartou aumento de impostos


ANTONIO OLIVEIRA/ANTONIO OLIVEIRA/ABR/JC
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que "não há pernas" nem condições operacionais hoje em Brasília para tocar duas reformas ao mesmo tempo, a tributária e a da Previdência. "A reforma mais urgente é a da Previdência. A tributária é o passo seguinte", disse ontem a jornalistas após fazer palestra em evento na Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que "não há pernas" nem condições operacionais hoje em Brasília para tocar duas reformas ao mesmo tempo, a tributária e a da Previdência. "A reforma mais urgente é a da Previdência. A tributária é o passo seguinte", disse ontem a jornalistas após fazer palestra em evento na Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo.
"Reforma da Previdência e tributária é a sequência para revigorar o crescimento", disse Oliveira. Após a apresentação na FGV, na parte de perguntas e respostas da plateia, o ministro foi questionado sobre se haverá necessidade de nova alta de imposto. Oliveira ressaltou que o governo está trabalhando para a reforma tributária. "Falar em aumentar imposto na atual conjuntura é inviável", disse ele.
O ministro do Planejamento afirmou ainda a jornalistas que o governo fará, nesta semana, uma revisão de receitas e despesas, e a expectativa é que seja divulgado, ainda neste mês, o volume de descontingenciamento que pode ocorrer. Ele disse que segue com a expectativa de que, para manter o funcionamento dos órgãos públicos, são necessários entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões.
Oliveira descartou que haja fechamento de órgãos do governo, como têm alertado economistas. "Acreditamos que manteremos o funcionamento regular dos órgãos", disse ele, ressaltando que não há possibilidades de aumento de despesas.
Novamente sobre a reforma da Previdência, o ministro do Planejamento ressaltou aos jornalistas que o calendário de votação será determinado pelo Congresso. "O máximo que podemos fazer é prestar toda informação, todo apoio que os parlamentares necessitam."
 
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