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Negócios Corporativos

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 18:38

Petrobras quer vender fábricas de fertilizantes

Após a Petrobras anunciar que já iniciou conversas para vender sua maior rede de gasodutos no País, a estatal disse que começou o processo para vender suas principais operações de fertilizantes e abandonar o setor, no qual atua desde os anos 1980. A companhia iniciou o processo de venda da empresa Araucária Nitrogenados (Ansa), que opera em Araucária, no Paraná, desde 1982; e da Unidade de Fertilizantes-III, cuja planta, em Três Lagoas (MS), está 80,95% concluída, já que teve as obras suspensas após o escândalo da Operação Lava Jato.
Após a Petrobras anunciar que já iniciou conversas para vender sua maior rede de gasodutos no País, a estatal disse que começou o processo para vender suas principais operações de fertilizantes e abandonar o setor, no qual atua desde os anos 1980. A companhia iniciou o processo de venda da empresa Araucária Nitrogenados (Ansa), que opera em Araucária, no Paraná, desde 1982; e da Unidade de Fertilizantes-III, cuja planta, em Três Lagoas (MS), está 80,95% concluída, já que teve as obras suspensas após o escândalo da Operação Lava Jato.
O processo "faz parte da estratégia de saída integral da produção de fertilizantes, conforme divulgado no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021". A operação está sendo coordenada pelo banco Bradesco. "As unidades serão vendidas em conjunto, e todo o processo seguirá a sistemática para desinvestimentos da Petrobras, documento que está totalmente alinhado aos direcionadores do Tribunal de Contas da União, que detalha os procedimentos para a venda de ativos da companhia", destacou a Petrobras.
Os interessados, segundo a Petrobras, devem ter patrimônio líquido de pelo menos US$ 1 bilhão. O processo de venda dos ativos faz parte da estratégia da estatal de arrecadar US$ 21 bilhões até o ano que vem.
Na semana passada, a estatal informou que iniciou o processo de venda da TAG, a Transportadora Associada de Gás. A empresa é dona da maior rede de gasodutos do País, com 4,5 mil quilômetros de extensão distribuídos entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste. O objetivo é vender 90% das ações da subsidiária, que tem uma capacidade de transporte de 74,67 milhões de metros cúbicos por dia.
 

Melhora na governança corporativa é positiva para estatais, diz Moody's

Envolvimento em corrupção gerou perdas para estatal brasileira

Envolvimento em corrupção gerou perdas para estatal brasileira


/Tânia Rêgo/ABR/JC
A agência de classificação de risco Moody's afirmou que a melhora nos padrões de governança corporativa é positiva para empresas estatais brasileiras, como a Petrobras, a Eletrobras, a Sabesp e o Banco do Brasil. Em comunicado, a agência comenta que as perdas econômicas, financeiras e de reputação decorrentes da Operação Lava Jato e de outros escândalos expuseram "importantes fraquezas institucionais no Brasil".
No entanto a Moody's ressalta que as empresas estatais "estão fortalecendo suas funções de compliance e controle interno e, em alguns casos, implementando-as pela primeira vez".
Para o vice-presidente sênior da Moody's, Gersan Zurita, "as instituições mais fortes e bem-administradas são consistentes com governos soberanos com maior qualidade de crédito".
Para a agência, as medidas adotadas pelas estatais incluem a Lei Anticorrupção, que impõe multas e outras sanções às empresas brasileiras por atos contra a administração pública, e a nova Lei de Responsabilidade das Estatais, a qual estabelece padrões para seleção de membros do conselho de administração e regras rigorosas para contratos públicos.