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Consumo

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 17:25

Tentativas de fraudes aumentam 7,5% até junho

Segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, foram registradas 950.632 tentativas de fraude contra o consumidor brasileiro no primeiro semestre do ano. Isso representa uma tentativa a cada 16,5 segundos. Em relação ao mesmo período de 2016, quando foram constatadas 884.105 tentativas, o crescimento foi de 7,5%. A alta de 31,2% nos golpes contra o cidadão aplicados no setor bancário e financeiro foi a responsável por puxar o aumento geral das tentativas no semestre. Os setores de serviços e telefonia também registraram aumento de 5,8% e 1,0%, respectivamente.
Segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, foram registradas 950.632 tentativas de fraude contra o consumidor brasileiro no primeiro semestre do ano. Isso representa uma tentativa a cada 16,5 segundos. Em relação ao mesmo período de 2016, quando foram constatadas 884.105 tentativas, o crescimento foi de 7,5%. A alta de 31,2% nos golpes contra o cidadão aplicados no setor bancário e financeiro foi a responsável por puxar o aumento geral das tentativas no semestre. Os setores de serviços e telefonia também registraram aumento de 5,8% e 1,0%, respectivamente.
Apesar de o setor de bancos e financeiras ter registrado a maior alta no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o segmento de telefonia foi o que mais teve tentativas entre janeiro e junho de 2017 (366.188) e registrou participação de 38,5% no total. Neste tipo de golpe, dados de consumidores são utilizados por criminosos para abertura de contas de celulares ou compra de aparelhos, por exemplo.
Caso a fraude no segmento de telefonia seja bem-sucedida, funciona como uma "porta de entrada" para os fraudadores aplicarem golpes de maior valor em outros setores da economia. Os golpistas costumam comprar telefones para ganharem um comprovante de residência e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
O setor de serviços vem em seguida no ranking de segmentos com mais tentativas de fraude identificadas no primeiro semestre de 2017 (285.830), representando 30,1% do total. Em terceiro lugar estão os bancos e financeiras com 23,8% de participação e 226.280 tentativas. O quarto setor mais afetado pelas tentativas nos seis primeiros meses do ano foi o varejo, com 57.451 e participação de 6,0%. Os demais segmentos representaram 1,6% do total.
Segundo a gerente do SerasaConsumidor, Carolina Aragão, após a economia enfrentar um período de recessão econômica, o consumidor tem voltado gradativamente ao mercado de crédito e este movimento pode criar oportunidades para os fraudadores, já que muitas vezes os mesmos consideram esses períodos de maior movimentação como um ambiente propício para a aplicação de golpes. O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito apontou crescimento de 2,1% no primeiro semestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em junho, 168.388 tentativas de fraude foram aplicadas em todos os segmentos, o que representa um aumento de 2,1% em relação a maio do mesmo ano, quando o indicador apontou 164.988 tentativas. Na comparação de junho de 2017 ante junho 2016, o crescimento nas tentativas foi de 12,5%.
 

Dicas para se proteger

No mundo físico
Não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios; do mesmo modo, não deixar que atendentes de lojas e outros estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a desculpa de efetuar o pagamento;
Tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos;
Não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas.
No mundo virtual
Ao ingressar em um site, verificar se possui certificado de segurança. Para isso, basta checar se o http do endereço vem acompanhado de um "s" no final (https). Há ainda certificados que ativam um destaque em verde na barra do navegador;
Não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança;
Ter cuidado com sites que anunciam oferta de emprego ou produtos por preços muito inferiores ao mercado;
Não compartilhar dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passarem por você;
Manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;
Evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores conectados em redes públicas de internet;
Ao usar computadores compartilhados, verificar se fez o log off das suas contas (e-mail, internet banking etc.).
 

Áreas onde os golpistas agem com maior frequência

Compra de celulares com documentos falsos ou roubados;
Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a "conta" para a vítima. Neste caso, toda a "cadeia" de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio;
Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a "conta" para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão;
Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de "fachada" para a aplicação de golpes no mercado;
Financiamento de eletrônicos (varejo) - o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima;
Compra de automóveis: o golpista compra um automóvel utilizando uma identificação falsa ou roubada, deixando a "conta" para a vítima.