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Economia

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 08:43

Cobre opera em alta, após queda forte na sessão anterior

Agência Estado
O cobre opera com ganhos nesta segunda-feira (11), após registrar recuos consideráveis na sexta-feira, quando um relatório da balança comercial da China gerou cautela, o que abriu espaço para a realização de lucros após semanas de fortes ganhos especulativos. Como os contratos em Nova  Iorque e Londres caíram ambos cerca de 3% na sexta-feira (8), agora há uma recuperação.
O cobre opera com ganhos nesta segunda-feira (11), após registrar recuos consideráveis na sexta-feira, quando um relatório da balança comercial da China gerou cautela, o que abriu espaço para a realização de lucros após semanas de fortes ganhos especulativos. Como os contratos em Nova  Iorque e Londres caíram ambos cerca de 3% na sexta-feira (8), agora há uma recuperação.
Às 7h50min (de Brasília), o cobre para três meses subia 1,12%, a US$ 6.755,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), em jornada positiva também para outros metais usados na indústria. O cobre para dezembro avançava 1,10%, a US$ 3,0750 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 8h10min.
Na sexta-feira, a China informou que houve estabilidade na comparação mensal em suas importações de metais em agosto ante julho. Mesmo com alta de 11% na comparação anual em agosto, os números geraram certa cautela, o que abriu espaço para o recuo acentuado após altas recentes. Estrategista de commodities da ETF Securities, Nitesh Shah afirmou que o recuo levou os preços a níveis vistos pela última vez no fim de agosto, o que abriu espaço para a busca por barganhas entre investidores.
O Commerzbank apontou ainda em nota que o avanço nas bolsas asiáticas dava mais apoio aos preços do cobre.
As apostas na LME de que o cobre continuará a subir, atingiram máximas em 13 anos no fim da semana passada, segundo a corretora de commodities Marex Spectron. O Commerzbank disse que as apostas otimistas sobre o cobre também aumentaram nos EUA, neste caso pela oitava semana consecutiva.
Mais adiante, operadores aguardam dados de crédito e oferta monetária na China, na terça-feira, e de produção industrial, na quinta-feira. Os sinais da economia chinesa são acompanhados de perto, mas o otimismo especulativo sobre o quadro na potência asiática recente pode acabar em uma correção ante qualquer sinal de fraqueza percebido.
Investidores também monitoram os acontecimentos geopolíticos, em meio a ameaças entre os EUA e a Coreia do Norte. "Não há muitas convicções de que as sanções irão se materializar", disse Nitesh Shah, da ETF Securities, em relação à campanha de Washington para impor alguma punição ao regime de Pyongyang por seu mais recente teste nuclear.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 2,01%, a US$ 3.094,50 a tonelada, o alumínio avançava 1,77%, a US$ 2.128,50 a tonelada, o estanho tinha alta de 0,73%, a US$ 20.700 a tonelada, o níquel subia 0,74%, a US$ 11.590 a tonelada, e o chumbo tinha alta de 1,35%, a US$ 2.296 a tonelada.
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