Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 07 de Setembro de 2017 às 16:57

Comida e remédio entram na conta do cartão de crédito

Valor médio das faturas em julho atingiu a marca de R$ 883,00

Valor médio das faturas em julho atingiu a marca de R$ 883,00


/CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
A maioria dos brasileiros usa o cartão de crédito em supermercados (62%) e em farmácias (49%), segundo o indicador de uso do crédito do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A terceira maior utilização é para abastecer veículos (30%), seguida da aquisição de roupas, calçados e acessórios (29%); idas a bares e restaurantes (28%); e recargas para celular pré-pago (20%).
A maioria dos brasileiros usa o cartão de crédito em supermercados (62%) e em farmácias (49%), segundo o indicador de uso do crédito do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A terceira maior utilização é para abastecer veículos (30%), seguida da aquisição de roupas, calçados e acessórios (29%); idas a bares e restaurantes (28%); e recargas para celular pré-pago (20%).
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, informou, por meio de nota, que as compras em supermercados são principalmente de mantimentos. Marcela fez um alerta para que o consumidor fique atento, a fim de evitar juros elevados.
"Independentemente do tipo de aquisição, o cartão pode ser um aliado do orçamento, e não, necessariamente, um vilão. Tudo depende da maturidade e do grau de organização do seu usuário. Se ele não pagar a fatura integral e acabar optando pelo rotativo ou pelo parcelamento, vai arcar com uma taxa de juros que pode chegar até a 500%, em média."
O valor médio das faturas em julho atingiu R$ 883,00, e mais de um terço dos consumidores (39%) gastou mais nesse período. Um total de 33% dos consultados declarou ter mantido o valor estável, e apenas 24% indicaram uma redução. O levantamento apontou comportamento mais seletivo dos estabelecimentos comerciais, porque, em 61% dos casos em que o consumidor tentou fazer compras parceladas, o acesso foi negado. Entre os principais motivos estão inadimplência (9%), renda insuficiente (3%) e falta de comprovante de renda (3%).
Ainda assim, as compras parceladas foram feitas principalmente por cartão de crédito (37%), seguido pelo sistema do cartão de lojas (13%). Entre os consultados, 6% citaram ter entrado no limite do cheque especial. Outros 4% indicaram ter feito empréstimos, e o mesmo percentual informou ter recorrido a financiamentos (4%). Mais da metade das pessoas sondadas (58%) disseram que não fizeram compras nem empréstimos neste período.
Para 40% dos entrevistados está difícil ou muito difícil conseguir empréstimos e financiamentos. Apenas 18% avaliaram ser fácil ou muito fácil, sendo que 21% ficaram neutros. Entre os que obtiveram empréstimos, 34% admitiram ter atrasado parcelas em algum momento, e 19% contaram que estão com parcelas pendentes.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO