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Economia

- Publicada em 06 de Setembro de 2017 às 18:45

Otimismo leva dólar a fechar a R$ 3,10, menor nível desde maio

Agência Estado
Uma junção de acontecimentos internos positivos e fatores externos levaram o dólar a terminar a R$ 3,1028 nesta quarta-feira (6), o menor nível desde um dia antes das delações do caso JBS envolvendo o presidente Michel Temer, quando fechou aos R$ 3,0970 (16/5). À tarde, o dólar renovou mínimas ante o real, após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dizer que os números do PIB são muitos fortes e que "estamos avaliando possibilidade de revisão". Além disso, o anúncio de demissão do vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Stanley Fischer, contribuiu com as mínimas.
Uma junção de acontecimentos internos positivos e fatores externos levaram o dólar a terminar a R$ 3,1028 nesta quarta-feira (6), o menor nível desde um dia antes das delações do caso JBS envolvendo o presidente Michel Temer, quando fechou aos R$ 3,0970 (16/5). À tarde, o dólar renovou mínimas ante o real, após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dizer que os números do PIB são muitos fortes e que "estamos avaliando possibilidade de revisão". Além disso, o anúncio de demissão do vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Stanley Fischer, contribuiu com as mínimas.
O Ministério da Fazenda deverá revisar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) após os dados acima do esperado no segundo trimestre, afirmou Meirelles. Atualmente, a projeção de crescimento é de 0,5% em 2017 ante 2016.
No início da tarde a moeda americana ainda rondava os R$ 3,11, mais caiu para o patamar dos R$ 3,10 em meio ao enfraquecimento da divisa no exterior, após a saída de Fischer do cargo de vice-presidente do Fed por motivos pessoais.
Com a saída do dirigente, que era membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) e considerado centrista, surgem dúvidas sobre quem o substituirá e se o novo dirigente será mais inclinado ao aumento de juros ou à manutenção. "O dólar apresentou fraqueza uma vez que o presidente dos EUA (Donald Trump) é quem fará a indicação, e ele já afirmou diversas vezes que prefere juros mais baixos e um dólar menos forte", disse Jefferson Rugik, diretor da Correparti.
A fraqueza do dólar veio desde cedo - embora tenha apresentado leve alta em movimento de ajuste das recentes baixas - depois da divulgação da inflação ao consumidor (IPCA) de agosto, que mostrou avanço de 0,19%, abaixo do piso coletado pelo Projeções Broadcast, de 0,22%. "A inflação no ano atingiu 2,46%, o menor nível desde fevereiro de 1999, o que gerou um otimismo muito grande em relação à trajetória de queda de juros", disse o diretor de câmbio da Abrão Filho, Fernando Oliveira.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,45%, aos R$ 3,1028. O giro financeiro somou US$ 1,22 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1013 (-0,49%) e, na máxima, aos R$ 3,1193 (+0,08%).
No mercado futuro, o dólar para outubro caiu 0,61%, aos R$ 3,1085. O volume financeiro movimentado somou US$ 14,45 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1080 (-0,62%) a R$ 3,1285 (+0,03%).
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