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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2017 às 16:36

RS registra quarto mês seguido de saldo negativo no número de empregos do agronegócio

Até julho, foram criados 5.721 empregos com carteira assinada no agronegócio

Até julho, foram criados 5.721 empregos com carteira assinada no agronegócio


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
O mês de julho registrou o quarto saldo negativo consecutivo no número de empregos no agronegócio gaúcho. Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (5) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), o agronegócio do RS registrou saldo negativo de 1.177 empregos formais. O número de admissões (10.998) foi inferior ao de desligamentos (12.175).
O mês de julho registrou o quarto saldo negativo consecutivo no número de empregos no agronegócio gaúcho. Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (5) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), o agronegócio do RS registrou saldo negativo de 1.177 empregos formais. O número de admissões (10.998) foi inferior ao de desligamentos (12.175).
De acordo com a economista da FEE Carolina Agranonik, isso reflete a continuidade do movimento sazonal de desmobilização de mão de obra que historicamente se inicia no segundo trimestre de cada ano. O segmento que contribuiu para essa retração foi o formado por atividades agroindustriais e de comércio atacadista, com saldo negativo de 1.906 postos de trabalho, sendo que o setor de fabricação de produtos de fumo registrou a maior perda (1.353 empregos com carteira assinada).
"Após ter liderado as contratações entre março e abril por causa do processamento do fumo colhido no início do ano, a indústria fumageira iniciou o período de demissões, que tende a perdurar até outubro", avalia Carolina.
Ainda assim, os dados divulgados indicam que, no acumulado de janeiro a julho, foram criados 5.721 empregos com carteira assinada no agronegócio gaúcho. Esse número é 54,9% superior ao observado em igual período de 2016, quando foram criados 3.693 empregos.
Os setores com maior criação de empregos em 2017 foram os de fabricação de produtos do fumo, produção de lavouras permanentes e de fabricação de tratores, máquinas e equipamentos agropecuários. Já os setores com maior fechamento de vagas foram os de produção de sementes e mudas certificadas, de fabricação de conservas, de produção de lavouras temporárias e de abate e fabricação de produtos de carne.
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