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Economia

- Publicada em 04 de Setembro de 2017 às 18:30

Mercado Livre passa a gerir estoque de vendedor

O Mercado Livre lança nesta semana um serviço de armazenamento de produtos e distribuição. O movimento, embora restrito ao campo da logística, é decisivo diante do atual cenário competitivo de multiplicação do número de empresas que ofertam plataformas de "marketplace", um shopping virtual em que outros vendedores comercializam produtos. Lidar com estoque nunca foi parte da rotina do Mercado Livre. Uma das maiores do e-commerce no Brasil, a companhia não tem produtos próprios. Seus clientes são vendedores que disponibilizam mercadorias para comercialização na plataforma.
O Mercado Livre lança nesta semana um serviço de armazenamento de produtos e distribuição. O movimento, embora restrito ao campo da logística, é decisivo diante do atual cenário competitivo de multiplicação do número de empresas que ofertam plataformas de "marketplace", um shopping virtual em que outros vendedores comercializam produtos. Lidar com estoque nunca foi parte da rotina do Mercado Livre. Uma das maiores do e-commerce no Brasil, a companhia não tem produtos próprios. Seus clientes são vendedores que disponibilizam mercadorias para comercialização na plataforma.
O modelo muda com o lançamento pela companhia do "fulfillment", um serviço que realiza a gestão do armazenamento, da embalagem e entrega de produtos de diversos vendedores a partir de um centro de distribuição, incluindo também os serviços de pós-venda e atendimento ao cliente. As operações no centro de distribuição e o transporte são feitos por empresas parceiras, mas a gestão passa a ser responsabilidade da companhia de e-commerce, e não mais do vendedor. Com um centro de distribuição em Louveira (SP), na região de Campinas, o Mercado Livre começará atendendo 130 vendedores entre os que mais vendem em volume de itens. O produto continua pertencendo a outros, mas o novo serviço aproxima a operação da companhia à de outros gigantes.
"Começaremos pequenos, mas podemos escalar rápido", disse Leandro Bassoi, diretor do Mercado Envios, braço logístico do grupo. "Vemos uma parcela importante da nossa venda no futuro vindo desse negócio", afirmou, acrescentando que investimentos em outros centros de distribuição no País poderiam ocorrer no futuro. B2W, Via Varejo e Magazine Luiza têm estoque próprio, mas vêm reforçando suas operações de marketplace. A nova iniciativa do Mercado Livre começa a tornar esses modelos - antes díspares - mais parecidos. A B2W já oferta uma estratégia de "fulfillment" desde 2015, voltada para armazenagem, distribuição e atendimento ao cliente.
 
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